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Presidente do STJ solta Crivella e impõe prisão domiciliar

Prefeito do Rio de Janeiro é acusado de corrupção

Gabriela Doria - 22/12/2020 22h20 | atualizado em 23/12/2020 12h17

Prefeito Marcelo Crivella tem prisão domiciliar decretada Foto: Prefeitura do Rio/Marco Antônio Rezende

O presidente do Superior Tribunal de Justiça, Humberto Martins, revogou na noite desta terça-feira (22) a prisão do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella. Martins ordenou que Crivella cumpra prisão domiciliar com o uso de tornozeleira eletrônica.

Crivella havia sido preso nesta manhã (22), em uma operação da Polícia Civil e do Ministério Público. O prefeito do Rio é acusado de ser líder do chamado “QG da Propina”, instalado na prefeitura carioca. O MP afirma que empresários pagavam para ter acesso a contratos e receber vantagens indevidas.

Para o presidente do STJ, o MP não apresentou a devida fundamentação para comprovar a necessidade da prisão de Crivella em regime fechado. Para Martins, a prisão domiciliar se justifica pela pandemia do coronavírus.

PRISÃO
Crivella foi preso em sua casa, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. De lá, ele foi levado pela Delegacia Fazendária, na Cidade da Polícia, por volta das 6h30 desta terça. A ação que resultou na detenção do chefe do Executivo é um desdobramento da Operação Hades, que investiga um suposto QG da Propina na Prefeitura do Rio.

Segundo as investigações que basearam a prisão, empresas que tinham interesse em fechar contratos ou tinham dinheiro a receber do município entregariam cheques a Rafael Alves, irmão de Marcelo Alves — então presidente da Riotur. Em troca, Rafael facilitaria a assinatura dos contratos e o pagamento das dívidas.

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