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Presidenciáveis reagem às mortes de Bruno e Dom Phillips

Candidatos ao Planalto lamentaram, mas sem deixar de criticar o governo federal

Pleno.News - 16/06/2022 15h21 | atualizado em 17/06/2022 10h54

Mortes de Dom Phillips e Bruno Pereira foram confirmadas Foto: EFE/ Joédson Alves

A confirmação das mortes do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips gerou repercussão entre os pré-candidatos à Presidência da República entre a noite de quarta-feira (15) e a manhã desta quinta (16), após a Superintendência da Polícia Federal no Amazonas confirmar que o pescador Amarildo Oliveira, conhecido como Pelado, confessou ter matado os dois.

O desaparecimento de Bruno e Dom no entorno da Terra Indígena do Vale do Javari, no dia 5 de junho, ganhou destaque internacional. A Polícia Federal também prendeu o irmão de Pelado, Osney da Costa Oliveira, por suposta participação no crime, e ainda analisa a participação de outras pessoas.

O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) divulgou uma nota conjunta com o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB) afirmando que a confirmação das mortes de Bruno e Dom causa dor e indignação. Eles prestaram solidariedade aos amigos e familiares da dupla, além de tecer indireta ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PL).

– Bruno e Dom dedicaram a vida a fazer o bem. Por isso percorreram o interior do Brasil, ajudando, protegendo e contando a vida, os valores e o sofrimento dos povos indígenas. O mundo sabe que este crime está diretamente relacionado ao desmonte das políticas públicas de proteção aos povos indígenas. Está diretamente relacionado também ao incentivo à violência por parte do atual governo do país. O que se exige agora é uma rigorosa investigação do crime; que seus autores e mandantes sejam julgados. A democracia e o Brasil não toleram nem podem mais conviver com a violência, o ódio e o desprezo pelos valores da civilização – diz a nota.

Também criticando o governo, Ciro Gomes (PDT) publicou uma série de tuítes na qual afirma que a omissão do governo na Amazônia criou “uma versão cabocla do Estado Islâmico” no Brasil.

A senadora Simone Tebet (MDB) chamou Bruno e Dom de “defensores dos direitos humanos e do meio ambiente” e pediu que a coragem de ambos inspirasse todos a lutar. Tebet também cobrou uma investigação severa do que chamou de “crime bárbaro”.

– É preciso dar um basta à impunidade. Meus sentimentos às famílias do jornalista Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira neste momento inconsolável – escreveu Tebet.

O presidenciável Luciano Bivar (União Brasil) lamentou as mortes e afirmou que “a Amazônia está tomada por invasores criminosos”, que “não podem ficar impunes”.

– Lamentamos as mortes violentas do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Philips. O Brasil inteiro acompanhou as buscas e descobriu que a Amazônia está tomada por invasores criminosos. Esses crimes não podem ficar impunes – publicou Bivar.

*AE

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