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Frente Nacional dos Prefeitos visa pregar a "convivência harmônica" entre os Poderes

Pleno.News - 30/08/2021 12h18 | atualizado em 30/08/2021 13h08

Alguns governantes municipais em reunião da FNP Foto: Reprodução/FNP

Em meio à crise entre os Poderes desencadeada nos últimos meses, a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) divulgou nota nesta segunda-feira (30) em defesa do estado democrático de direito e da “convivência harmônica” entre Legislativo, Executivo e Judiciário.

– Clamamos por respeito à democracia, às instituições e à população brasileira. Com tamanha gama de desafios a serem enfrentados pelo nosso país, não há tempo e nem espaço para desvios e desagregações – diz texto do documento intitulado Carta Aberta ao Brasil.

A carta da FNP vem ao mesmo tempo em que existe uma articulação, já avançada, entre empresários de diferentes setores por um manifesto também em defesa da convivência harmoniosa entre os Poderes. Banco do Brasil e Caixa, dois bancos públicos ligados ao governo federal, contudo, devem deixar a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) pela adesão da entidade ao movimento.

De acordo com a carta da FNP, provocações e atitudes desrespeitosas geram conflitos e inseguranças jurídica e social no Brasil, comprometendo o desenvolvimento de políticas públicas.

– O país e o povo brasileiro merecem respeito, paz e prosperidade – afirma o texto da carta da FNP, destacando os desafios trazidos pela pandemia de Covid-19.

Publicação no perfil oficial da FNP Foto: Reprodução/Twitter

RETOMADA ECONÔMICA
A frente de prefeitos defende um plano de retomada econômica que traga de volta a capacidade produtiva da economia e contenha a inflação.

– [É] Um cenário preocupante, que exige medidas emergenciais e a responsabilidade dos governantes, em todas as esferas. Defendemos, portanto, a construção de pontes para o efetivo diálogo federativo para a pactuação e coordenação das políticas públicas – avalia a entidade.

O presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), articula uma reunião entre o presidente Jair Bolsonaro e o presidente da STF, Luiz Fux, para amenizar as tensões, ampliadas desde que o Palácio do Planalto enviou ao Senado um pedido de impeachment contra o ministro do STF Alexandre de Moraes. A peça, no entanto, já foi arquivada por Pacheco.

*AE

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