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Prefeito do Recife, João Campos assume presidência do PSB

Uma das missões de Campos será garantir que Alckmin siga com Lula em 2026

Pleno.News - 01/06/2025 13h07 | atualizado em 02/06/2025 17h17

João Campos Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

O prefeito do Recife, João Campos, assume a presidência do Partido Socialista Brasileiro (PSB) neste domingo (1º), durante o congresso nacional do partido em Brasília. Aos 31 anos, o político ocupará o lugar de Carlos Siqueira com a missão de fortalecer o partido para as próximas eleições e tentar garantir a permanência do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) na chapa de reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Embora visto como um nome da renovação no PSB, João Campos vem de uma família tradicional da política pernambucana. É bisneto de Miguel Arraes, que governou Pernambuco três vezes e liderou o partido entre 1999 e 2005, e filho de Eduardo Campos, também ex-governador do estado e ex-presidente do PSB.

Eduardo morreu em um acidente aéreo em 2014, no auge de sua carreira política, quando disputava a presidência ao lado de Marina Silva, hoje ministra do Meio Ambiente. Na época, ocupava o terceiro lugar nas pesquisas, atrás de Aécio Neves e Dilma Rousseff.

João Campos é visto como uma das apostas da esquerda para o pós-Lula. Em 2024, ele foi reeleito prefeito do Recife com mais de 70% dos votos, e é ativo nas redes sociais. Agora, à frente do PSB, deve trabalhar para seguir os passos do pai e do bisavô rumo ao governo de Pernambuco em 2026.

Como líder do partido, João Campos terá o desafio de garantir que Geraldo Alckmin continue como vice na chapa de reeleição de Lula. O futuro de Alckmin no posto é incerto, e parte dos aliados de Lula defendeu usar a vaga para atrair partidos maiores e de centro, como MDB ou PSD.

O nome de Alckmin tem sido ventilado tanto para a disputa pelo governo de São Paulo – vaga pela qual o ministro do Empreendedorismo, Márcio França (PSB), também demonstrou interesse – quanto para uma candidatura ao Senado no mesmo estado, em uma estratégia para impedir que a direita fique com as duas vagas.

*AE

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