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Prefeito após vídeo de sogra com cocaína vazar: “Piores dias”

Bruno Cunha Lima falou sobre gravação em que a sogra aparece utilizando o entorpecente

Paulo Moura - 10/03/2022 09h29 | atualizado em 10/03/2022 10h30

Bruno Cunha Lima, prefeito de Campina Grande (PB) Foto: Reprodução/Instagram Bruno Cunha Lima

O prefeito da cidade paraibana de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (Solidariedade), se manifestou nesta quarta-feira (9) após o vazamento de um vídeo em que sua sogra aparece usando cocaína. Em um texto divulgado nas redes sociais, o prefeito chamou o caso de “escárnio público” e disse que ele e a esposa, Juliana, viveram “alguns dos piores dias” de suas vidas.

O vídeo tem sido divulgado nas redes sociais e aplicativos de mensagens, desde o último dia 2. Cunha Lima declarou que decidiu falar abertamente sobre o caso por não ter nada a esconder. Também, por entender que cada pessoa é responsável por suas escolhas.

– Além de não termos o que esconder, é preciso, sempre, lembrar que ninguém, além de nós mesmos, é responsável pelas nossas atitudes e escolhas. Da mesma forma, você e eu não podemos ser responsabilizados pelas escolhas e atitudes de ninguém, nem mesmo de um pai, de uma mãe, de um filho (maior de idade) e, muito menos, de um sogro ou sogra – escreveu.

Na publicação, o prefeito afirmou que, uma semana antes da divulgação do vídeo, o casal descobriu que Juliana estava grávida. Por causa desse fato, segundo Bruno, sua esposa teria ficado abalada emocionalmente, tanto por não conviver com a mãe há mais de 10 anos quanto por ver a situação dela. Para o prefeito, as pessoas trabalharam para “apedrejar quem já estava caído”.

– Embora nada apague o fato de o conteúdo do vídeo ser uma lástima, a decisão de cooperar com a dor do outro escreve a respeito do nosso caráter com letras garrafais – declarou.

O prefeito apontou que o vídeo foi usado para atacar cristãos e a Igreja; para criar fatos políticos; e para fazer piada com a situação. Bruno ainda criticou os que riram da dor da família e as mulheres que participaram da divulgação do vídeo. Ele também lembrou do caso do filho da cantora Walkyria Santos, Lucas Santos, que morreu após ser vítima de cyberbullying.

– Até quando vamos cooperar com a destruição de vidas e reputações e fingir que tudo isso é normal? Até quando vamos matar pessoas, disseminando nosso “ódio do bem”, nossa piada de mau gosto, a fofoca pelo entretenimento. Quantas vidas terão que ser perdidas para nos darmos conta que nos tornamos tóxicos? – indagou.

A esposa do prefeito, Juliana Cunha Lima, também comentou o caso em suas redes sociais. Ela explicou que não mora com a mãe desde os 16 anos. E afirmou que o que aconteceu “deveria ser motivo de orações e misericórdia, jamais de brincadeiras”.

– Por muito menos, por exposições muito menores pessoas tiram suas próprias vidas todos os dias. Graças a Deus, tive forças, muito amor e muito apoio para superar esse momento. Infelizmente, outras pessoas, por menos, sofrem aborto devido uma enorme carga de estresse – ressaltou.

A primeira-dama completou dizendo que saiu das redes sociais por que algumas pessoas usaram fotos dela para fazer publicações e postar comentários e mensagens agressivas contra ela. Juliana ainda reforçou a opinião do marido de que a família não deve ser responsabilizada pelo ato de outra pessoa.

– Cada um é responsável por suas escolhas e também por suas consequências, sejam elas boas ou ruins – finalizou.

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