Por chapa Lula-Alckmin, PSB quer apoio do PT a Márcio França
Segundo França, Partido dos Trabalhadores terá de fazer composições "se quer a Presidência"
Thamirys Andrade - 01/12/2021 17h07 | atualizado em 01/12/2021 17h25
Uma possível chapa envolvendo o ex-presidente Lula e seu ex-rival Geraldo Alckmin, nas eleições de 2022, não sairia de graça para o Partido dos Trabalhadores (PT). Segundo o ex-governador de São Paulo Márcio França, o Partido Socialista Brasileiro (PSB) condiciona a parceria ao apoio do PT aos candidatos a governos estaduais da sigla.
Na avaliação de França, que visa ao mesmo cargo ambicionado por Fernando Haddad, o Executivo paulista, o PT não pode negociar “querendo tudo”.
– O PT precisa decidir o que quer. Não dá para querer tudo. Muitos imaginam que o Lula já está eleito. Isso é um equívoco. Se o PT quer a Presidência da República, precisa fazer composições – declarou França, em entrevista ao colunista Josias de Souza, do portal UOL.
No planejamento do PSB, Haddad abriria mão da candidatura ao governo de São Paulo para se candidatar ao Senado.
A sigla também requereria o apoio do PT a seus candidatos de outros estados, entre eles o Rio Grande do Sul e o Rio de Janeiro, que terão como nomes o ex-deputado Beto Albuquerque e o deputado Marcelo Freixo, respectivamente.
Atualmente, Alckmin segue no PSDB, avaliando para qual partido migrará. O PSB é um dos mais cotados pelo ex-governador, que considera também a possibilidade de filiar-se ao PSD (Partido Social Democrático). Nesse caso, Alckmin concorreria ao governo de São Paulo.
Ainda de acordo com o colunista Josias de Souza, Lula e Alckmin se reuniriam nesta quarta-feira (1°), mas tiveram o encontro adiado. Em vez disso, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, deve se encontrar com o dirigente do PSB, Carlos Siqueira.
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