Pontes defende laboratório de biossegurança máxima no Brasil
De acordo com o ministro, local escolhido é Campinas, em São Paulo
Pleno.News - 18/05/2021 18h34 | atualizado em 19/05/2021 13h04
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Marcos Pontes, defendeu a construção de um laboratório de biossegurança máxima (nível 4) no Brasil. De acordo com ele, o local escolhido para a instalação será o Centro Nacional de Pesquisas em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas, no interior do estado de São Paulo.
– O MCTI está liderando um movimento, junto com outros ministérios, para que possamos construir no país um laboratório de biossegurança máxima, nível 4. Foram feitos vários seminários, encontros, reuniões, e nós vamos construir isso para defender a nossa população – disse o ministro, em visita ao CNPEM nessa segunda-feira (17).
No local, já funcionam quatro laboratórios de tecnologia avançada, o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), que opera o Sirius, o mais moderno acelerador de partículas brasileiro; o Laboratório Nacional de Biociências (LNBio); o Laboratório Nacional de Biorrenováveis (LNBR); e o Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano).
– O fato de termos um laboratório de biossegurança 4, associado a uma instalação como essa, do Sirius, vai nos colocar à frente de muitos países. Já existe muito interesse internacional nas pesquisas que podem ser realizadas – destacou o ministro.
– O local escolhido para esse laboratório é essa instalação, o CNPEM, o Centro Nacional de Pesquisas em Energia e Materiais. Acho que não preciso nem falar o porquê, com toda essa associação com outras tecnologias aqui – acrescentou Pontes.
Estruturas com nível 4 de biossegurança são capazes de manipular com segurança vírus e bactérias de alta periculosidade, como o vírus do ebola.
Segundo o Ministério da Defesa, o grupo de trabalho interministerial que trata do assunto atua na elaboração de uma proposta de construção de um laboratório desse porte no Brasil desde agosto de 2020.
O grupo terá que apresentar, até o fim de 2021, um relatório à Câmara de Relações Exteriores e Defesa Nacional (Creden) para viabilizar o projeto, associado a uma Política Nacional de Biossegurança e Bioproteção.
*Com informações da Agência Brasil
Leia também1 Eletrobras: Câmara votará MP da privatização nesta quarta-feira
2 Musk perde posição de 2° mais rico para dono da Louis Vuitton
3 Uruguai trabalha plano piloto para permitir público em shows
4 PSDB quer obrigar Bolsonaro a respeitar 'regras sanitárias'
5 Antipedofilia: Polícias Civis de 19 estados deflagram operação