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Polícia quer ouvir novamente porteiro que citou Bolsonaro

Investigadores pretendem apurar se houve falso testemunho

Paulo Moura - 04/11/2019 09h16 | atualizado em 04/11/2019 10h16

Condomínio Vivendas da Barra Foto: Reprodução

Investigadores que atuam no inquérito da morte da vereadora Marielle Franco pretendem ouvir novamente o porteiro do condomínio Vivendas da Barra que citou o nome do presidente Jair Bolsonaro, como sendo o responsável por autorizar a entrada de um dos suspeitos do crime no local. O objetivo é apurar se houve falso testemunho na fala do funcionário.

O porteiro afirmou, em dois depoimentos, que foi atendido no interfone por alguém que se identificou como “seu Jair”, fato que fez com que o Ministério Público transferisse parte do processo ao Supremo Tribunal Federal (STF). De qualquer forma, os investigadores entendem que não há impedimento para ouvir novamente o porteiro na apuração sobre o suposto falso testemunho, já que ele não tem direito a foro especial.

No último sábado (2), o presidente comentou como obteve os áudios da portaria do condomínio, e disse ainda que os conseguiu antes que fossem adulterados. No domingo (3), o presidente negou, durante entrevista para a Record TV, que tenha cometido obstrução de Justiça, acusação feita contra ele pela oposição,

— Que obstrução? Apenas eu falei com meu filho, ele foi na portaria, como qualquer um dos 150 moradores do condomínio podem fazer. Colocou a data 14 de março do ano passado, entrou nas ligações da minha casa e para a casa dele, ele botou o áudio e filmou esse áudio. Nada além disso — declarou.

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