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Polícia Federal divulga imagens da operação contra o PCC

Fotos mostram maços de dinheiro, cordões, relógios, moto e até carro de luxo

Paulo Moura - 22/03/2023 15h17 | atualizado em 22/03/2023 16h19

A Polícia Federal divulgou, nesta quarta-feira (22), imagens da Operação Sequaz, ação que teve como objetivo desarticular uma organização criminosa que pretendia realizar ataques, incluindo homicídios e extorsão mediante sequestro, contra servidores públicos e autoridades. Um dos alvos era o ex-juiz e atual senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e a família dele.

Entre as imagens divulgadas pela corporação estão uma foto de maços de dinheiro ao lado de dois cordões, dois relógios e uma pulseira. Em outra foto estão novamente vários maços de dinheiro, mas também aparecem pastas de papel, cujo conteúdo não foi divulgado pela PF.

Uma terceira imagem mostra uma moto BMW modelo S1000 RR, cujo preço de venda sugerido em sites especializados é de cerca de R$ 120 mil. Por fim, uma quarta foto divulgada pela corporação mostra um carro, também da marca BMW, modelo X3. O veículo pode ser encontrado à venda por valores a partir de R$ 410 mil.

SOBRE A OPERAÇÃO
A Polícia Federal deflagrou nesta quarta a Operação Sequaz, que tem como objetivo desarticular uma organização criminosa que pretendia realizar ataques, incluindo homicídios e extorsão mediante sequestro, contra servidores públicos e autoridades. Um dos alvos era o ex-juiz e atual senador Sergio Moro (União Brasil-PR). O próprio parlamentar comentou o caso em suas redes.

– Sobre os planos de retaliação do PCC contra minha pessoa, minha família e outros agentes públicos, farei um pronunciamento à tarde na tribuna do Senado. Por ora, agradeço a PF, PM-PR, Polícias legislativas do Senado e da Câmara, PM-SP, MPE-SP, e aos seus dirigentes pelo apoio e trabalho realizado – escreveu.

A PF informou que, segundo a investigação, os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea, e os principais investigados se encontravam nos estados de São Paulo e Paraná. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão, prisão preventiva e prisão temporária em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Paraná.

A corporação destacou que o nome da operação se refere ao ato de seguir, vigiar, acompanhar alguém, devido ao método utilizado pelos criminosos para fazer o levantamento de informações as possíveis vítimas.

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