Leia também:
X Coincidência? Bolsonaro cita Celso Daniel, sua facada e Moro

Pimenta diz que não há vínculo entre fala de Lula e operação PF

Ministro disse que declaração do presidente sobre Moro foi "natural" e "compreensível"

Pleno.News - 22/03/2023 15h25 | atualizado em 22/03/2023 17h38

Presidente Lula e o ministro da Comunicação, Paulo Pimenta Foto: Ricardo Stuckert/PT

O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, disse que não há qualquer relação entre a fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com a operação da Polícia Federal contra facção que planejava assassinatos e sequestros de autoridades, dentre elas o ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro (União Brasil-PR). De acordo com Pimenta, a manifestação do presidente, feita nesta terça-feira (21) durante entrevista à TV 247, “foi absolutamente natural, compreensível” diante do contexto.

– Quero cumprimentar a Polícia Federal pela operação. Isso é uma demonstração que temos uma Polícia Federal republicana, não mais aparelhada, a serviço de nenhum projeto político, partido político – disse Pimenta, em declaração à imprensa na tarde desta quarta (22), no Palácio do Planalto.

Na avaliação dele, a investigação foi “executada com sucesso” impedindo a possibilidade de consumação de crime contra as autoridades.

O ministro destacou que a ação da PF demonstra a importância da despolitização das instituições de Estado como forma de garantir segurança jurídica no país.

Questionado sobre a relação entre a fala de Lula sobre Moro em entrevista nesta terça (21), Pimenta disse que “não há qualquer nexo, possibilidade de vínculo entre a manifestação de Lula e a operação realizada”.

– Muito pelo contrário, acho que a operação é uma demonstração dessa isenção. A manifestação do Lula foi onde ele relatou sentimento de injustiça e indignação, absolutamente natural, compreensível de alguém que ficou 580 dias detido numa solitária e depois teve todos os seus processos anulados – declarou.

O ministro disse que a fala de Lula deve ser compreendida pelo contexto.

– Querer fazer vínculo é estratégia perversa – assinalou.

A PF deflagrou na manhã desta quarta uma operação batizada de Sequaz contra uma quadrilha ligada ao PCC que pretendia atacar servidores públicos e autoridades, planejando assassinatos e extorsão mediante sequestro em quatro estados e no Distrito Federal. Até o momento, nove investigados foram presos. Moro era um dos alvos da facção, segundo investigadores.

*AE

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Canal
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.