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PGR se opõe à soltura de acusado de atentado a bomba em Brasília

Manifestação foi enviada ao ministro Alexandre de Moraes

Pleno.News - 07/10/2025 11h44 | atualizado em 07/10/2025 12h50

Wellington Macedo de Souza Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

A Procuradoria-Geral da República (PGR), sob a gestão do procurador-geral Paulo Gonet, se manifestou contra a soltura de Wellington Macedo de Souza, um dos acusados de tentar explodir uma bomba nas proximidades do Aeroporto de Brasília, em 2022. A manifestação foi enviada nesta segunda-feira (6), ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Gonet argumentou que o contexto da prisão de Wellington Macedo “permanece inalterado” e que não há “fato novo apto a modificar ou revogar o entendimento estabelecido” anteriormente por Moraes.

– A imposição da custódia cautelar foi adequadamente fundamentada, justificada e sopesada ante as particularidades do caso – acrescentou o procurador-geral.

Na manifestação, Gonet ressaltou que Wellington é acusado de participar de uma suposta trama golpista, contribuindo para a tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito e de atentar contra a segurança do transporte aéreo.

– A ação do denunciado expôs múltiplas vidas a risco, em especial a do caminhoneiro que dormia no veículo enquanto exercia legalmente sua atividade, e buscou provocar terror social e repercussão midiática para fins antidemocráticos – destacou.

Segundo Gonet, há provas do papel de Wellington na estrutura da “organização criminosa armada”. E, além disso, acrescentou que “a gravidade em concreto da conduta do denunciado, o descumprimento das medidas cautelares anteriormente impostas e sua fuga após a prática dos crimes são circunstâncias que evidenciam a pertinência da manutenção da custódia cautelar”.

Wellington Macedo foi condenado a seis anos de prisão por expor a vida, a integridade física ou o patrimônio de terceiros a perigo, pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT).

*AE

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