PGR e STF negaram pedido da PF para prender Aécio Neves
Cristiane Brasil e Paulinho também tiveram as solicitações de prisão negadas pelos órgãos
Jade Nunes - 11/12/2018 11h21 | atualizado em 11/12/2018 11h29
A Polícia Federal pediu a prisão domiciliar do senador Aécio Neves (PSDB-RJ), de sua irmã Andrea Neves, e dos deputados federais Cristiane Brasil (PTB-RJ), Benito Gama (PTB-BA) e Paulinho da Força (Solidariedade-SP).
As solicitações, que foram feitas dentro da Operação Ross, deflagrada nesta terça-feira (11), foram negadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio de Mello.
A PGR acatou apenas três pedidos de prisão de pessoas que possuem ligação com Aécio: os empresários Flávio Jacques e Ricardo Guedes e o marqueteiro Paulo Vasconcelos.
O STF, porém, negou a solicitação e deferiu apenas as buscas e apreensões referente aos alvos.
A ação da polícia investiga a compra de apoio político à campanha presidencial de Aécio Neves de 2014 . Os agentes apontaram que Aécio tinha uma conta de R$ 110 milhões junto à empresa JBS. Foi por ela que o senador comprou o apoio do PTB por R$ 20 milhões e do Solidariedade por R$ 15 milhões.
Ele teria usado notas frias para fazer os repasses, além de pagamento em espécie e depósitos nas contas de pessoas próximas aos políticos.
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