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PF prende primo de Alcolumbre em operação contra tráfico

Isaac Alcolumbre foi encontrado com grande quantidade de dinheiro

Pierre Borges - 20/10/2021 12h10 | atualizado em 20/10/2021 12h43

Davi Alcolumbre, presidente da CCJ do Senado Foto: Agência Senado/Pedro França

Um primo do senador Davi Alcolumbre foi preso pela Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira (20), no Amapá. A prisão foi fruto de uma operação contra o tráfico internacional de drogas.

A Operação Vikare contou com cerca de 300 agentes da PF que cumpriram 24 mandados de prisão preventiva, além de 49 mandados de busca e apreensão. A corporação investiga casos de associação ao tráfico, organização criminosa e lavagem de dinheiro no Amapá.

Um dos presos foi o primo de 1º grau de Davi Alcolumbre. Isaac Alcolumbre é filho de Salomão Alcolumbre, que, por sua vez, é irmão de Júlia Alcolumbre, mãe do senador.

De acordo com a colunista Mônica Bérgamo, da Folha, o superintendente da PF no estado, Anderson de Andrade Bichara, informou que, na casa de Isaac, foi encontrada uma grande quantidade de dinheiro “que ainda está sendo contada”, mas é “muita coisa”.

Foi encontrada grande quantidade de dinheiro na casa de Isaac
Dinheiro ainda está sendo contado Foto: Divulgação/PF

Ainda segundo Bichara, Isaac seria dono de um aeródromo certificado que “servia de base para a rota do tráfico” proveniente da Venezuela e da Colômbia. Além do Amapá, a PF também cumpriu mandados contra pessoas físicas e empresas nos estados do Pará, do Amazonas, do Piauí, do Ceará, do Mato Grosso do Sul, de São Paulo, do Rio de Janeiro e do Paraná.

Em nota, a PF disse: “Com o aprofundamento do trabalho da PF no Amapá, chegou-se a uma grande e articulada organização criminosa com participação de brasileiros e estrangeiros, voltada à prática de diversos crimes, notadamente o tráfico internacional de drogas, por meio de uma rota que passava por países da América do Sul, principalmente Colômbia e Venezuela e tinha o estado do Amapá como uma de suas bases logísticas fundamental”.

A Justiça Federal do Amapá também apreendeu carros, caminhões, motos, aeronaves, embarcações e imóveis por meio de medidas de sequestro de bens. Além disso, com o bloqueio de ativos financeiros de pessoas físicas e jurídicas chegou ao montante de R$ 5,8 milhões.

Os investigados responderão pelos crimes de tráfico internacional de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Se forem condenados, poderão sofrer a pena de reclusão de até 51 anos, além de multa.

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