Camille Dornelles - 16/10/2017 07h38 | atualizado em 16/10/2017 10h25

Irmão investigado. A Polícia Federal (PF) amanheceu nesta segunda (16) na porta do gabinete do deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB), na Câmara dos Deputados, para buscar provas. O pedido para essa operação foi feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

A PGR suspeita que o deputado tenha ligação com os R$ 51 milhões encontrados no início de setembro em um apartamento na cidade de Salvador (BA). O imóvel foi atribuído a Geddel, que está preso preventivamente.

Depois de encontrar um recibo de pagamento do apartamento assinado pelo deputado a uma empregada doméstica, a PF investiga se o imóvel havia sido emprestado, na verdade, para Lúcio Vieira Lima e então usado por Geddel.

Além do recibo, as impressões digitais de um dos assessores de Lúcio Vieira Lima foram encontradas no local. Como deputados têm foro privilegiado – tratamento diferente durante investigações policiais – o caso é conduzido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Lúcio Vieira Lima foi o presidente da Comissão Especial da Reforma Política e atualmente integra a Comissão de Finanças e Tributação.

*Atualizada às 10h06

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