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PF investiga corrupção no Enem durante gestões Dilma e Temer

Operação apura suposto superfaturamento de R$ 130 milhões em contrato com gráficas

Pleno.News - 07/12/2021 11h52 | atualizado em 08/12/2021 12h14

Michel Temer e Dilma Rousseff Foto: Agência Brasil/Marcelo Camargo

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta terça-feira (7), a Operação Bancarrota para investigar suposto superfaturamento de R$ 130 milhões em contrato fechado com gráficas para impressão das provas do Enem. As fraudes sob suspeita teriam ocorrido entre 2010 e 2018, segundo a investigação.

Agentes cumprem 41 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, em São Paulo e no Rio de Janeiro. As ordens foram expedidas pela Justiça Federal, que ainda determinou o sequestro de R$ 130 milhões de empresas e pessoas sob suspeita.

Um efetivo de 127 policiais federais e 13 auditores da Controladoria-Geral da União (CGU) participa das diligências. De acordo com a PF, a ofensiva mira supostos crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva, crimes da lei de licitações e lavagem de dinheiro.

Segundo os investigadores, as apurações desenvolvidas em conjunto com a CGU estão centradas em contratos de R$ 880 milhões, celebrados desde 2010. O grupo sob suspeita seria integrado por empresários, funcionários das empresas envolvidas e servidores públicos, conforme revela a Polícia Federal.

A PF investiga se o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) contratou uma empresa para realização do Enem, sem observar normas de licitação.

Segundo a corporação, “apurou-se o envolvimento de servidores do INEP com diretores da referida empresa, bem como com empresas de consultoria subcontratadas pela multinacional”.

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