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PF chegou a pedir prisão de Lulinha, mas MPF foi contra

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Paulo Moura - 10/12/2019 13h34 | atualizado em 10/12/2019 15h35

PF chegou a pedir prisão de Lulinha, mas MPF foi contra Foto: Reprodução

Durante os trabalhos de preparação para deflagrar a 69ª fase da Operação Lava Jato, realizada nesta terça-feira (10), a Polícia Federal (PF) chegou a pedir a prisão temporária de Fábio Luis Lula da Silva, o Lulinha, filho do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, porém, o Ministério Público Federal (MPF) se posicionou contra a representação da polícia. Além de Lulinha, a PF também pediu a prisão de dois sócios do filho de Lula: Kalil Bittar e Jonas Leite Suassuna.

No pedido, feito pelo delegado Dante Pegoraro Lemos, a PF defendeu que era necessário impedir uma “nova ação imediata de envolvido”, lembrando que Lulinha e os sócios já teriam a possibilidade de ocultar ou destruir provas quando a 24ª fase da Lava Jato foi deflagrada, ainda em 2016.

Entretanto, o MPF discordou da Polícia Federal e afirmou que a prisão dos envolvidos na operação não seria necessária para as investigações.

– Não obstante de fato recaiam fundadas suspeitas da prática de crimes graves pelos investigados, o Ministério Público Federal entende que a decretação de suas prisões temporárias, no presente momento, não é necessária para as investigações – disse o MPF em seu posicionamento.

A fase da Lava Jato realizada nesta terça, apura pagamentos da Oi para empresas ligadas a Lulinha e seus sócios que totalizaram R$ 132 milhões, em troca de vantagens para aquisição da Brasil Telecom, transação que precisava de uma mudança na legislação. Os órgãos de investigação apontam que parte dos valores pode ter sido usada para a compra do sítio de Atibaia, imóvel que motivou uma das duas condenações já impostas ao ex-presidente Lula.

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