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No domingo, petistas já falavam em “ação” contra empresários

Medidas foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF

Pleno.News - 23/08/2022 16h23 | atualizado em 23/08/2022 18h29

Ministro Alexandre de Moraes, do STF Foto: EFE/Joédson Alves

Nesta terça-feira (22), uma ação da Polícia Federal (PF) teve como alvos um grupo de empresários que teria defendido um golpe no Brasil caso o ex-presidente Lula vencesse as eleições. No entanto, publicações feitas por petistas nas redes sociais no fim de semana apontaram a possibilidade do vazamento de algum tipo de ação.

As publicações foram resgatadas por usuários de redes sociais.

Em uma delas, feita na noite de domingo (21), o coordenador digital da campanha de Lula à Presidência, André Janones, publicou uma insinuação sobre uma possível ação determinada por Moraes.

– Algo me diz que o Luciano Hang nunca mais mexe comigo. Algo me diz – escreveu.

No mesmo dia, Roberta Luchsinger, candidata pelo PT a uma vaga na Câmara dos Deputados, apontou que poderia saber de algo.

– Fiquei sabendo que a caneta do Alexandre de Moraes vai descarregar tinta esta semana – apontou.

AÇÃO DA PF
A operação da PF ocorreu após uma reportagem do site Metrópoles apresentar prints que seriam de conversas de grandes empresários brasileiros em um grupo de WhatsApp. De acordo com o colunista Guilherme Amado, entre os empresários presentes no grupo estavam Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan; Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu; José Koury, dono do Barra World Shopping, no Rio de Janeiro; Ivan Wrobel, da construtora W3 Engenharia; e Marco Aurélio Raymundo, dono da marca de surfwear Mormaii.

A ação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele autorizou o cumprimento de mandados de busca e apreensão contra oito empresários. Nas mensagens, eles teriam chegado a afirmar que “golpe foi soltar o presidiário” e que os atos marcados para o próximo 7 de Setembro estão sendo programados “para unir o povo e o Exército”.

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