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Petistas afirmam que Moraes ia confiscar passaporte de Eduardo

Deputados comentaram sobre a articulação do parlamentar do PL nos Estados Unidos

Leiliane Lopes - 18/03/2025 18h42 | atualizado em 18/03/2025 19h14

Lindbergh Farias (PT-RJ) e Rogério Correia (PT-MG) Foto: Reprodução

Nesta terça-feira (18), os deputados federais Lindbergh Farias (PT-RJ) e Rogério Correia (PT-MG) gravaram um vídeo comemorando a decisão do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de abdicar de seu mandato para ficar nos Estados Unidos. Segundo eles, caso o parlamentar voltasse ao Brasil, teria o passaporte confiscado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido deles.

Os petistas afirmam que entraram com um pedido no STF para a apreensão do passaporte de Eduardo Bolsonaro. O argumento era de que ele estaria conspirando contra o Brasil ao articular com parlamentares norte-americanos contra o ministro Moraes.

Segundo Lindbergh, Eduardo teria pressionado o Judiciário e articulado uma lei no Congresso dos EUA para prejudicar Moraes.

– Ele é o responsável por toda uma articulação no Parlamento Norte-Americano. Eles aprovaram no comitê judiciário de lá, uma lei específica para prejudicar o Alexandre Moraes, ele está conspirando com o Departamento de Estado norte-americano, teve lá o Michael Kozak, que era o representante do hemisfério ocidental, antes daquela nota, e nós pedimos a apreensão do passaporte – disse Farias.

Correia reforçou que Eduardo Bolsonaro “fugiu” para evitar a apreensão do documento e continuar sua atuação nos EUA. Ele também acusou o deputado de planejar uma “trama golpista” e afirmou que Jair Bolsonaro pode estar envolvido.

– É óbvio que se ele voltasse para o Brasil, Alexandre Moraes, a pedido nosso, ia confiscar o passaporte dele. E ele não poderia voltar aos Estados Unidos para continuar sua trama golpista. Por isso, ele preferiu ficar lá com medo de perder o passaporte. Nós acertamos em cheio. Ele queria fugir para preparar o golpe.

Lindbergh destacou que Eduardo Bolsonaro já fez quatro viagens para os Estados Unidos e recebia salário enquanto articulava politicamente fora do país. Para ele, a saída do deputado da Comissão foi um passo importante.

Correia concluiu dizendo que Eduardo queria usar a Comissão para suas articulações políticas e que sua saída foi essencial para o Parlamento.

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