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Periculosidade de Adélio Bispo não cessou, diz laudo médico

Homem que esfaqueou Bolsonaro segue com sinais de transtorno delirante paranoide, de acordo com laudo

Paulo Moura - 25/08/2022 14h13 | atualizado em 25/08/2022 14h28

Adélio Bispo de Oliveira Foto: Folhapress/Guilherme Leite

O laudo psiquiátrico de Adélio Bispo de Oliveira, o homem que desferiu uma facada no presidente Jair Bolsonaro em setembro de 2018, apontou que “não houve cessação de periculosidade” e que ele continua com sinais de transtorno delirante paranoide. O exame foi realizado a partir de uma determinação da Justiça Federal.

De acordo com o portal R7, o teste foi conduzido pelos peritos José Brasileiro Dourado Júnior, Leonardo Fernandez Meyer e Bárbara Andréia Milagres Feijó. No documento, é apontado, a partir de informações cedidas por agentes e profissionais de saúde que têm contato com Adélio, que ele tem “comportamento inadequado”.

– Adélio Bispo de Oliveira permanece com diagnóstico clínico de transtorno delirante persistente, com alucinações de cunho religioso, persecutório e político que se manifestam frequentemente, sobretudo porque há recusa expressa do interno em receber a medicação psicotrópica recomendada para o tratamento de sua doença – diz um trecho do documento.

As informações do laudo realizado em Adélio foram encaminhadas para o Ministério Público Federal (MPF), que se posicionou favorável à manutenção da medida de segurança – ou seja, a internação – enquanto não for verificada a cessação de sua periculosidade. A próxima etapa é o posicionamento da Defensoria Pública da União (DPU) e, por fim, a decisão judicial.

– O laudo foi apresentado à Justiça e já se encontra juntado nos autos. Por se tratar de documento médico com informações pessoais, está sob sigilo, disponibilizado apenas às partes, neste momento – diz em nota a Justiça Federal.

Adélio segue preso na Penitenciária de Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, e foi diagnosticado com transtorno delirante permanente-paranoide, que é quando o paciente não consegue diferenciar fatos criados pela própria mente do que é real.

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