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Perfil de Lula erra e inclui ovo em lista de itens com imposto zerado

Página do presidente corrigiu informação horas depois e retirou item do rol de isentos

Paulo Moura - 07/03/2025 11h19 | atualizado em 07/03/2025 17h53

Lula Foto: EFE/ Andre Borges

O perfil do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Instagram publicou de forma errônea, nesta quinta-feira (6), a informação de que o ovo estaria na lista de alimentos que terão a alíquota do Imposto de Importação zerada pelo governo. O fato aconteceu após a gestão federal anunciar diversas medidas que visam reduzir o preço de itens alimentícios.

Na lista de alimentos que terão a alíquota do Imposto de Importação zerada estão itens como café, azeite, açúcar, milho, óleo de girassol, sardinha, biscoitos, macarrão e carnes. O ovo, apesar de não estar na lista, chegou a constar por algumas horas em uma postagem no perfil de Lula no Instagram como se fizesse parte do rol de itens zerados. Por volta das 21h, porém, o erro foi corrigido e o ovo retirado da publicação.

Durante a apresentação de medidas sobre o preço dos alimentos realizada nesta quinta, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) até chegou a afirmar que a isenção para o milho teria impacto positivo nos preços dos frangos e dos ovos, mas em nenhum momento falou que os ovos também teriam, diretamente, o desconto de imposto.

Governo Lula errou ao anunciar isenção do ovo Foto: Reprodução/Instagram Lula

Confira a lista de alimentos que terão a alíquota zerada e quanto é cobrado atualmente:

Azeite: (hoje, 9%)
Milho: (hoje, 7,2%)
Óleo de girassol: (hoje, até 9%)
Sardinha: (hoje, 32%)
Biscoitos: (hoje, 16,2%)
Massas alimentícias (macarrão): (hoje, 14,4%)
Café: (hoje, 9%)
Carnes: (hoje, até 10,8%)
Açúcar: (hoje, até 14%)

Além da decisão sobre zerar a alíquota dos alimentos, o governo também anunciou uma ação no plano regulatório que envolverá a extensão do Serviço de Inspeção Municipal (SIM). O intuito, de acordo com a gestão federal, é possibilitar, pelo período de um ano, a comercialização em todo o território nacional dos produtos que já foram devidamente certificados no âmbito municipal.

– Vamos, por um ano, dar os efeitos do SIM para todo o território brasileiro. Então, aqueles produtos que já não correm nenhum risco de precarização sanitária – sem nenhum risco à qualidade dos alimentos – a gente vai dar esse efeito – disse o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro.

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