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PCC tinha como alvos Sergio Moro, a esposa e os filhos dele

Plano para matar o senador e a família dele foi alvo de operação da Polícia Federal deflagrada nesta quarta

Paulo Moura - 22/03/2023 10h10 | atualizado em 22/03/2023 11h44

Sergio e Rosangela Moro Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

O plano de sequestrar e matar servidores públicos e autoridades, alvo da Operação Sequaz, deflagrada pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quarta-feira (22), tinha entre os alvos o senador Sergio Moro (União Brasil-PR); a deputada federal Rosângela Moro (União Brasil-PR), esposa dele; e os filhos do casal. A informação foi divulgada pelo colunista Guilherme Amado, do site Metrópoles.

Segundo o colunista, o planejamento era feito por parte da facção Primeiro Comando da Capital (PCC) e vinha sendo investigado pelo Ministério Público de São Paulo desde o fim de janeiro deste ano. O objetivo dos criminosos seria matar Moro e a família dele.

Após a descoberta do plano, o MP paulista compartilhou as informações com a Polícia Federal. As apurações descobriram que o sequestro e a morte de Moro e de outras autoridades seriam feitos para obter dinheiro e conseguir o resgate de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder do PCC.

PROMOTOR TAMBÉM SERIA ALVO
Um outro alvo do PCC era o promotor Lincoln Gakiya, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de São Paulo (Gaeco). O integrante do MP é o principal investigador da facção criminosa no país.

Em 2018, foi Gakiya quem pediu a transferência de Marcola de São Paulo para um presídio federal. No início do ano seguinte, o chefe do PCC foi trazido para a Penitenciária Federal de Brasília. Enquanto isso, no pacote anticrime proposto por Moro, havia a proibição da visita íntima e o monitoramento dos contatos dos presos.

SOBRE A OPERAÇÃO
A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (22) a Operação Sequaz, cujo objetivo é desarticular uma organização criminosa que pretendia realizar ataques, incluindo homicídios e extorsão mediante sequestro, contra servidores públicos e autoridades.

A PF informou que, segundo a investigação, os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea, e os principais investigados se encontravam nos estados de São Paulo e Paraná. Ao todo, são cumpridos 24 mandados de busca e apreensão, sete mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Paraná.

A corporação destacou que o nome da operação se refere ao ato de seguir, vigiar, acompanhar alguém, devido ao método utilizado pelos criminosos para fazer o levantamento de informações as possíveis vítimas.

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