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Pastor aliado de Lula entrega “tática” para ganhar evangélicos

"Consigo acessar uma camada dos evangélicos que o PT não acessa", disse o pastor

Monique Mello - 05/04/2022 14h26 | atualizado em 05/04/2022 15h20

Paulo Marcelo Schallenberger e o ex-presidente Lula Foto: Divulgação/Pr. Paulo Marcelo /Instituto Lula/ PT

Em entrevista ao Valor Econômico, o pastor Paulo Marcelo Schallenberger, aliado do ex-presidente Lula, falou sobre as estratégias adotadas para atrair votos de evangélicos para o petista.

De acordo com a publicação, a estratégia da pré-campanha de Lula para o público evangélico tem duas diretrizes básicas: fortalecimento dos núcleos evangélicos da sigla já existentes em todos os estados, sobretudo nas periferias, e aproximação de pastores pentecostais para realização de eventos em todo o país.

O secretário de Comunicação do PT, Jilmar Tatto, acredita que a crise recente envolvendo pastores e o Ministério da Educação (MEC), culminando na saída de Milton Ribeiro da pasta, será uma vantagem para a campanha do petista.

– Essa trapalhada e a maneira como estão agindo acabam afastando os evangélicos que estão com ele (Bolsonaro). Constrange, não é? E acaba ajudando (a estratégia do PT) para atrair para o nosso lado – disse.

Já o pastor Schallenberger informou estar empenhado em cadastrar líderes evangélicos nas redes sociais.

– Já conseguimos o cadastramento aqui do WhatsApp de 6 mil pastores em todo o país. Estamos conectados com muita gente em diversas igrejas – contou.

No dia 22 de abril, o pastor fará pregação num trio elétrico na Bahia. Ele se considera alguém apto a acessar uma “camada dos evangélicos que o PT não acessa”.

– Eu consigo acessar uma camada dos evangélicos que o PT não acessa. O PT tem os núcleos evangélicos, mas são mais ligados ao setor progressista – pontuou.

Conforme já havia sido anunciado no início do ano, será lançado em abril um programa de podcast no qual diversos líderes religiosos serão entrevistados por Schallenberger. Uma das ideias é convidar pastores que apoiam o presidente Jair Bolsonaro, como, Abner Ferreira, da Assembleia de Deus Madureira (RJ).

– O Abner Ferreira, por exemplo, eu gostaria de convidá-lo. Algumas pessoas assim. O Silas Malafaia não viria, não é? – brincou.

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