Marcos Melo - 27/04/2023 18h08 | atualizado em 27/04/2023 20h30

O Partido da Causa Operária (PCO), de extrema-esquerda, chamou a atenção ao classificar uma decisão judicial, que ordenou a suspensão do Telegram no Brasil, de “perseguição em massa”.

Como a plataforma não acatou o pedido da Justiça de fornecimento de dados de usuários que, supostamente, estariam envolvidos em ataques a duas escolas do município de Aracruz, em novembro, o juiz federal Wellington Lopes da Silva, da 1ª Vara Federal de Linhares (ES), determinou o bloqueio da rede social.

– Isso sim é uma investida fascista. O fascismo é uma medida da burguesia para destruir as democracias operárias. As formas que a classe operária tem para se organizar. E, nesse sentido, estão destruindo uma rede inteira – advertiu o PCO em seu Twitter.

O partido de esquerda também discorda que as plataformas de redes sociais tenham a obrigatoriedade de fornecer à Justiça informações sobre os usuários.

– Eles querem criar um mecanismo para você invadir a privacidade do indivíduo. Se o Telegram é obrigado a fornecer os dados de qualquer usuário pra polícia, a polícia pode olhar o telefone, o endereço de cada cidadão de cada grupo – defendeu.

“Eles querem criar um mecanismo para você invadir a privacidade do indivíduo.

Se o Telegram é obrigado a fornecer os dados de qualquer usuário pra polícia, a polícia pode olhar o telefone, o endereço de cada cidadão de cada grupo.”

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— PCO – Partido da Causa Operária (@PCO29) April 27, 2023

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