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Para Temer, PT erra ao ignorar Dilma em campanha de Lula

Para o ex-presidente, a petista "tem seus adeptos" e pode "colaborar" com a campanha

Thamirys Andrade - 18/01/2022 10h34 | atualizado em 18/01/2022 11h14

Presidente Lula e dona Marisa durante coquetel comemorativo à diplomação da presidenta eleita Dilma Rousseff e o vice Michel Temer, realizado no Palácio Itamaraty, em Brasília.
Ex-presidente Lula e D. Marisa durante coquetel comemorativo à diplomação da ex-presidente Dilma Rousseff e do ex-vice Michel Temer, realizado no Palácio Itamaraty, em Brasília Foto: PR/Ricardo Stuckert

O ex-presidente Michel Temer (MDB) avaliou que o Partido dos Trabalhadores (PT) está cometendo um erro ao tentar desvencilhar a imagem da ex-presidente Dilma Rousseff da campanha de Lula ao Palácio do Planalto, neste ano.

– Não vou dar palpite no PT, né? Mas acho que não há razão. Ela foi presidente da República. Ela tem seus adeptos. Acho que ela pode colaborar com a campanha. Vou dar um palpite aqui com muito cuidado, mas acho um equívoco ignorarem, porque ela tem uma presença. É uma presença nacional que pode ser utilizada. Não tenho dúvidas disso – declarou Temer à jornalista Kelly Matos.

O distanciamento da ex-presidente veio à tona após ela não ser convidada para o jantar de Lula com aliados, realizado no mês de dezembro. Dias após o evento, a coluna de Malu Gaspar, do jornal O Globo, informou que a petista teria dito a amigos próximos ter ficado “surpresa” ao ser excluída e que compreendeu a falta de convite como um aviso de que ela se tornou um “problema político” para Lula.

A teoria de Dilma se confirmou quando o vice-presidente nacional do PT, Washington Quaquá, afirmou que a ex-presidente não possui mais “relevância eleitoral” para a sigla, em entrevista ao colunista Guilherme Amado, do portal Metrópoles.

Depois das polêmicas, Lula se encontrou pessoalmente com Dilma, na última quinta-feira (13), em São Paulo. Os ex-presidentes debateram o cenário eleitoral deste ano, e a petista teria sinalizado discordância da possibilidade de Lula compor uma chapa com seu ex-rival político Geraldo Alckmin (sem partido).

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