“Para não falar bem do ‘Bozo’, tem que assassinar o português”
Carlos Jordy classifica atitude da Folha de S.Paulo como "desjornalismo"
Monique Mello - 11/06/2021 14h49 | atualizado em 11/06/2021 15h11
Nesta quinta-feira (10), o deputado federal Carlos Jordy (PSL-RJ) aproveitou os seus três minutos na tribuna da Câmara, para se manifestar sobre o episódio do “despiora”, promovido pelo jornal Folha de S.Paulo.
– Não posso deixar de falar sobre o episódio do “desjornalismo” que tem sido tão frequente, mas ontem [quarta-feira] foi à gota d’água – falou Jordy no início do seu pronunciamento.
O parlamentar classificou a atitude do jornalista da Folha como “assassinato do português” e como uma forma de “levar o jornalismo para o túmulo”.
– Nós todos sabemos que a imprensa torce contra o governo Bolsonaro. Também sabemos que boa parte da mídia age como “agentes do caos”, como assessoria de imprensa da oposição, aliados da oposição e que também tendem a dar apenas as notícias ruins e esconder as notícias boas – lamentou.
Jordy também citou o episódio recente em que Daniela Lima, âncora da CNN, usou a palavra “infelizmente” para falar de notícias boas.
– Chegamos ao ponto de uma jornalista lamentar por dar notícias boas referentes ao governo – disse.
– Custa noticiar o que o governo tem feito de bom para a sociedade? Para a economia? – complementou.
O deputado concluiu enfatizando que a imprensa no Brasil torce contra o presidente Bolsonaro e “a favor do vírus”.
– Para não falar bem do “Bozo”, tem que assassinar o português – disparou.
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