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Para Mourão, Lira e Pacheco estão unidos pelo ajuste fiscal

Vice-presidente defende que mudança no sistema tributário brasileiro seja priorizada

Pleno.News - 02/02/2021 12h26 | atualizado em 02/02/2021 12h38

Vice-presidente Hamilton Mourão Foto: VPR/Adnilton Farias

Após a vitória política do governo nesta segunda-feira (1°), com a eleição de Arthur Lira (PP-AL), na Câmara, e de Rodrigo Pacheco (DEM-MG), no Senado, o vice-presidente Hamilton Mourão disse na manhã desta terça-feira (2) que os novos presidentes se mostraram comprometidos em avançar com a pauta de ajuste fiscal do país.

– Pelas palavras de ambos [Lira e Pacheco] ontem, ambos se apresentaram comprometidos [a] fazer o avanço da pauta que é necessária para que o Brasil consiga solucionar a questão fiscal ou, pelo menos, encaminhar a questão da solução fiscal – observou Mourão ao chegar à sede da Vice-Presidência no Palácio do Planalto. Ele citou como exemplo de questões pendentes no Congresso as Propostas de Emenda à Constituição (PECs) Emergencial e do Pacto Federativo.

Sobre o avanço da pauta de reformas, reforçada ontem por Lira e Pacheco em seus discursos, Mourão opinou que a prioridade é a mudança do sistema tributário brasileiro. Em declarações anteriores, Arthur Lira sinalizou pretender dar prioridade à reforma administrativa.

– Na minha opinião, a questão tributária é mais urgente até do que a questão administrativa – afirmou o vice-presidente.

AUXÍLIO EMERGENCIAL
Questionado sobre o retorno do auxílio emergencial, Mourão repetiu que é preciso encontrar espaço no orçamento, como é defendido pelo ministro Paulo Guedes, da Economia. Tanto Lira quanto Rodrigo Pacheco são favoráveis à criação de um novo programa social do governo.

Mourão lembrou que houve um “forte endividamento” no ano passado e avaliou que, caso a ideia de um novo pagamento do benefício avance, é preciso buscar a solução que menos impacte as contas públicas.

– É uma solução que você tira [de um] lado para colocar do outro – disse em referência a possíveis cortes em outras áreas, como quer Guedes.

ELEIÇÃO
Sobre a eleição dos candidatos governistas, o vice-presidente afirmou que os indícios “eram de que as duas eleições seriam vencidas de forma bem tranquila”.

Na Câmara, Mourão comentou que as avaliações previam uma vitória por cerca de 300 votos para Lira, o líder do Centrão. O deputado alagoano foi eleito presidente da Câmara em primeiro turno, com 302 votos. No Senado, Rodrigo Pacheco venceu com 57 votos, 16 a mais do que os 41 necessários.

Em relação ao apoio do governo ao líder do Centrão e à prática do “toma lá, dá cá” envolvendo cargos, Mourão voltou a dizer: “A gente tem que saber trabalhar com as peças que estão aí, no tabuleiro”.

Na conversa com jornalistas nesta manhã, Mourão também avaliou que o país deve, ao longo do ano, retomar um “ritmo de vida mais normal”, com a chegada da vacina contra o coronavírus. No último fim de semana, o Brasil atingiu mais de 2 milhões de pessoas vacinadas. O número representa menos de 2% da população total do país.

*Estadão

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