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Para Major Olímpio, demissão de Bebianno “seria injusta”

Senador disse que torce para ministro da Secretaria-Geral da Presidência continuar no cargo

Henrique Gimenes - 18/02/2019 17h04 | atualizado em 18/02/2019 17h37

Senador Major Olímpio Foto: Gabriela Korossy / Câmara dos Deputados

O senador Major Olímpio (PSL-SP) disse, nesta segunda-feira (18), que considera injusta a demissão do ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gustavo Bebianno, mas que a decisão é do presidente Jair Bolsonaro. A declaração foi dada após ele participar de um almoço na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Bebianno virou o centro de uma crise no governo após matéria do jornal Folha de S.Paulo. A reportagem aponta que o ministro estava envolvido no uso de candidatos “laranjas” pelo PSL nas eleições do ano passado. Após a publicação, ele disse que chegou a conversar com Jair Bolsonaro sobre a denúncia, mas foi desmentido pelo filho do presidente, Carlos Bolsonaro.

Na sexta-feira (15), o presidente decidiu demitir o ministro. Antes da decisão, Bolsonaro se reuniu com Bebianno e, de acordo com o jornal O Globo, chegou a oferecer uma diretoria em Itaipu, mas ele recusou. A exoneração deve ser publicada em uma edição extra do Diário Oficial ainda nesta segunda. O senador Major Olímpio, no entanto, disse que torce para o ministro continuar no cargo.

– Estamos enxergando o óbvio neste momento. Pelo episódio em que foram colocadas eventuais prestações de contas e licitações de recursos em Pernambuco, a demissão do Bebianno seria uma coisa absolutamente injusta (…) Eu continuo torcendo para que a decisão seja de permanência, mas é um cargo de confiança, a decisão é dele – explicou.

Major Olímpio também foi questionado sobre a atuação dos filhos do presidente Jair Bolsonaro no episódio envolvendo o ministro. O senador disse que o “papel de filho é ser carinhoso em todas as circunstâncias”.

– Quem é filho e parlamentar faz a sua condução parlamentar e o papel de filho é ser carinhoso em todas as circunstâncias (…) É preciso fazer uma modulação para não haver equívoco em relação a esses papéis – apontou.

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