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Para Maia, professor armado não resolve o problema

Presidente da Câmara dos Deputados disse que o estado deve ser o responsável pela segurança

Henrique Gimenes - 13/03/2019 19h43 | atualizado em 14/03/2019 11h05

Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia Foto: Reprodução

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse, nesta quarta-feira (13), que professores armados não teriam resolvido o tiroteio ocorrido em uma escola de Suzano, São Paulo. Dois ex-alunos entraram armados na Escola Estadual Professor Raul Brasil na manhã desta quarta-feira (13) e abriram fogo contra estudantes e funcionários. Sete pessoas morreram, sendo cinco alunos e duas funcionárias.

Ao ser questionado sobre o assunto, o presidente da Câmara criticou a ideia de que armar os funcionários do local iria resolver o problema.

– O porte não deve ser tão liberado assim. O que eu espero é que alguns não comecem a dizer que se os professores estivessem armados iriam resolver o problema, pelo amor de Deus – ressaltou.

Rodrigo Maia também disse que o estado é quem deve ter o monopólio da segurança pública e não o cidadão.

– Peço que essas pessoas pensem um pouquinho nas vítimas dessa tragédia e compreendam que o monopólio da segurança pública é do Estado, não é responsabilidade do cidadão. Se o Estado não está dando segurança, a responsabilidade é dos gestores da segurança pública. Já não basta o debate sobre posse, mas agora um pedido desse que não é posse, é discussão sobre porte em área urbana. Aí nós passamos para uma proposta de barbárie no nosso Brasil, que não deve avançar – explicou.

Mais cedo, o senador Major Olímpio (PSL-SP) havia dito que, se funcionários da escola estivessem armados, a tragédia poderia ter sido minimizada.

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