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Para Gilmar, não faz sentido anistiar manifestantes do 8/1

Ministro participou de congresso promovido pela Associação Brasileira de Planos de Saúde

Marcos Melo - 21/11/2024 14h34 | atualizado em 21/11/2024 15h54

Ministro do STF, Gilmar Mendes Foto: Rosinei Coutinho/STF

O decano do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, declarou, nesta quinta-feira (21), que uma tentativa de golpe configura “crime consumado”. O ministro disse ainda que não enxerga sentido na anistia aos manifestantes do 8 de janeiro.

O magistrado conversou com jornalistas durante um congresso promovido pela Associação Brasileira de Planos de Saúde.

– Quando se faz o atentado contra o Estado de Direito e ele se consuma, ele já não mais existe. Então, é óbvio que o que se pune é a própria tentativa de atentar contra o Estado de Direito – argumentou.

Criticado por ser leniente em suas decisões sobre o crime organizado, mais precisamente o narcotráfico, Gilmar Mendes parece não estender seu garantismo penal aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro, na Praça dos Três Poderes.

– Não faz sentido se falar em anistia – pontuou.

A pauta mais recente envolvendo a temática de golpe de Estado e atentado ao Estado Democrático de Direito, conforme interpretação de Alexandre de Moraes e ministros simpatizantes à sua leitura, é o suposto plano de golpe, que visava assassinar o presidente Lula (PT), o vice, Geraldo Alckmin (PSB) e Alexandre de Moraes, através de envenenamento. De acordo com as informações expostas pela Polícia Federal e pelo próprio STF, a ideia nunca saiu do papel.

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