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Para aderir ao PSL, MBL quer apoiadores de Bolsonaro fora

Assunto será tratado em reunião com o presidente da sigla

Pleno.News - 08/07/2021 13h26 | atualizado em 08/07/2021 16h18

Deputado estadual Arthur Do Val deve ser lançado ao governo paulista Foto: Reprodução

Após anunciar que voltará às ruas para pedir o impeachment do presidente Jair Bolsonaro, o Movimento Brasil Livre (MBL) negocia com o PSL a migração em bloco do grupo para a sigla, com o objetivo de disputar as eleições de 2022 e de lançar o deputado estadual Arthur Do Val ao governo paulista. Mas a organização condicionou a articulação à expulsão de todos os bolsonaristas que ainda permanecem no partido.

O assunto será tratado nesta quinta-feira (8), em uma reunião da cúpula do MBL com o deputado federal Luciano Bivar (PE), presidente nacional do PSL.

Na disputa pela Prefeitura paulistana no ano passado, Do Val, que se apresenta nas redes sociais como “Mamãe Falei”, concorreu pelo Patriota e recebeu mais de 500 mil votos (9,78%), ficando em 5° lugar.

Na ocasião, a legenda fez um acordo com o MBL e entregou ao grupo o comando do seu diretório municipal. Na prática, o movimento de direita e de bandeiras liberais que liderou as manifestações contra Dilma Rousseff (PT) tornou-se um partido dentro de outro.

Mas, após o Patriota receber a filiação do senador Flávio Bolsonaro (RJ) e de abrir suas portas ao presidente da República e seu grupo, o Movimento Brasil Livre passou a procurar alternativas para ir às urnas no ano que vem.

– Não vou entrar em partido que tenha bolsonarista – disse Do Val ao Estadão.

A estratégia costurada pelo presidente do PSL-SP, o deputado Junior Bozzella, que também integra a executiva nacional do partido, é anunciar no mesmo dia, em um ato político, as filiações de Arthur Do Val e do apresentador José Luiz Datena, que assinou recentemente a ficha de filiação, depois de deixar o MDB.

DATENA
Apesar de o jornalista da Band ter desistido de ser candidato em cima da hora em outras ocasiões, o PSL não tem nada a perder, nem Datena, que se mantém como um “player” político com a anuência da emissora em que trabalha.

O partido vai apresentá-lo como pré-candidato ao Planalto e, assim, preparar-se para as negociações com o centro e para ganhar lugar nas pesquisas de intenção de voto.

O MBL chegou a lançar o apresentador Danilo Gentili como “presidenciável”, mas apoia Datena, considerado mais competitivo. O PSL tem se movimentado em sintonia com o MDB. Os dois partidos querem lançar um programa de governo conjunto e atuar juntos no ano que vem.

*AE

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