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Pandemia: Bolsonaro acusa Doria de aumentar impostos

Presidente declarou que São Paulo deu um "péssimo exemplo"

Mayara Macedo - 27/10/2020 13h20 | atualizado em 27/10/2020 13h31

Presidente Jair Bolsonaro e governador de São Paulo, João Doria Foto: Carolina Antunes/PR

Em nova crítica ao seu rival político, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o estado “mais importante da economia no Brasil” dá um “péssimo exemplo” com o aumento de impostos, enquanto o governo federal evitou o aumento de tributos. Doria rebateu em seguida e chamou o presidente de “desinformado”. São Paulo não fez e não fará nenhum aumento de imposto”, disse o governador.

– São Paulo aumentou barbaramente (imposto sobre) produto da cesta básica, lamentavelmente. Uma barbaridade. Nós sim, fizemos o que tínhamos que fazer, não aumentamos impostos, muito pelo contrário. Agora, um estado ou outro, que é o mais importante da economia no Brasil, dá esse péssimo exemplo aumentando impostos – disse Bolsonaro a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, nesta terça-feira (27) antes da cerimônia de hasteamento da Bandeira Nacional.

Doria reagiu e afirmou que Bolsonaro está mais preocupado em atacar do que governar.

– Fizemos sim a reforma administrativa que ele, Bolsonaro, deixou de fazer no plano federal. Se ficasse mais preocupado em governar e menos em atacar adversários, poderia fazer algo de útil para o País. Governe para o Brasil, Bolsonaro, e não para seus interesses políticos e ideológicos! – afirmou o tucano.

O governo de São Paulo informou que o pacote de ajustes fiscais aprovado pela Assembleia Legislativa não causará impacto na cesta básica. Segundo o governo paulista, a lei sancionada “prevê ajustes fiscais e modernização e enxugamento da máquina pública” com a “redução linear de 20% dos benefícios fiscais relacionados ao ICMS” para cobrir rombo de R$ 10,4 bilhões.

Entretanto, afirma o governo estadual, por decisão de Doria, “não haverá alteração na alíquota do imposto para os produtos que fazem parte das cestas básicas de alimentos e de remédios”. O pacote de medidas inclui a extinção de estatais e fundações com o objetivo de poupar despesas no Orçamento do próximo ano e compensar perdas causa pela pandemia da Covid-19.

*Estadão

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