Quem defender ‘retrocesso’ será ‘inimigo da nação’, diz Pacheco
Presidente do Senado condenou possibilidade de se impedir eleições do ano que vem
Pleno.News - 09/07/2021 18h42 | atualizado em 09/07/2021 21h04
Diante da suspeita de fraude eleitoral levantada pelo presidente Jair Bolsonaro e de suas declarações que colocam em dúvida a realização do pleito do ano que vem, o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), reagiu nesta sexta-feira (9) com uma espécie de ameaça velada.
Pacheco considera que a não-realização das eleições é um ataque à democracia.
– Todo aquele que pretender algum retrocesso ao Estado democrático de direito, esteja certo, será apontado pelo povo brasileiro e pela história como inimigo da nação. As eleições são inegociáveis – afirmou, em referência ao que chamou de “especulações sobre 2022”.
Pacheco disse que a questão do voto impresso e auditável será definida pelo Congresso, e não pelo Executivo e nem pela Justiça. Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) sobre o tema está em discussão na Câmara.
– Sem ataques a pessoas, mas com discussões de ideias. A decisão que houver por parte do Congresso, primeiro pela Câmara e depois pelo Senado, haverá de ser respeitada por todos no Brasil – afirmou Pacheco.
*AE
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