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Pacheco fala sobre empresários alvos da PF: “Traição à Pátria”

Para o presidente do Senado, pregar o "retrocesso democrático" é um "desserviço ao país"

Henrique Gimenes - 23/08/2022 15h05 | atualizado em 23/08/2022 15h28

Ministro Alexandre de Moraes, do STF, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), comentou a ação realizada pela Polícia Federal (PF) contra um grupo de empresários que teria defendido um golpe no Brasil caso o ex-presidente Lula vencesse as eleições. Para o parlamentar, discursos em defesa de um golpe representam uma “traição à Pátria”.

A declaração foi dada a jornalistas ao chegar ao Senado nesta terça-feira (23).

– Qualquer pessoa, independentemente de ser empresário, conhecido ou não, que prega retrocesso democrático, atos institucionais, volta da ditadura, está redondamente equivocada. É um desserviço ao país. É uma traição à Pátria e isso, obviamente, tem que ser rechaçado e repudiado com toda veemência pelas instituições – ressaltou.

O senador, no entanto, disse acreditar que a democracia brasileira não está em risco.

– A nossa democracia está tão assimilada pelas instituições e pela sociedade, que considero esses arroubos, que precisam ser repudiados, mas eles de fato, não fazem gerar um risco concreto à nossa democracia. São manifestações infelizes que devem ser rechaçadas – afirmou.

A operação da PF ocorreu após uma reportagem do site Metrópoles apresentar prints que seriam de conversas de grandes empresários brasileiros em um grupo de WhatsApp. De acordo com o colunista Guilherme Amado, entre os empresários presentes no grupo estavam Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan; Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu; José Koury, dono do Barra World Shopping, no Rio de Janeiro; Ivan Wrobel, da construtora W3 Engenharia; e Marco Aurélio Raymundo, dono da marca de surfwear Mormaii.

A ação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele autorizou o cumprimento de mandados de busca e apreensão contra oito empresários. Nas mensagens, eles teriam chegado a afirmar que “golpe foi soltar o presidiário” e que os atos marcados para o próximo 7 de Setembro estão sendo programados “para unir o povo e o Exército”.

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