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Pacheco fala em “maneira justa” para definir valor do “Fundão”

Presidente do Senado afirmou que o "Congresso não se furtará a critérios que podem quantificar de maneira justa o financiamento de campanhas"

Paulo Moura - 21/07/2021 07h46 | atualizado em 21/07/2021 09h37

Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco Foto: Agência Senado/Pedro França

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou que o Congresso pode discutir como quantificar “de maneira justa” o financiamento de campanhas no país, por meio do famoso “Fundão”. A declaração foi dada pelo parlamentar em uma entrevista à GloboNews.

Deputados e senadores aprovaram, na semana passada, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2022, reservando R$ 5,7 bilhões para o fundo eleitoral, o triplo do destinado às eleições gerais de 2018. Diante da repercussão negativa, o presidente Jair Bolsonaro já sinalizou que vai vetar a cifra.

– Talvez nós tenhamos que nos debruçar para quantificar quando custa uma campanha, para que não fique a impressão sobre o parâmetros desarrazoáveis da LDO. O Congresso não se furtará a critérios que podem quantificar de maneira justa o financiamento de campanhas – destacou Pacheco, sinalizando disposição para negociar o impasse.

Na conversa, Pacheco também afirmou que “não gostaria de ver um terceiro impeachment” no país e ressaltou que a deposição de um presidente é uma medida excepcional, voltada a casos extremos. O parlamentar votou a favor do impeachment de Dilma Rousseff em 2016.

Cortejado pelo PSD para disputar a Presidência da República pela chamada “terceira via”, ou seja, para superar a possível disputa entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Pacheco fez questão de se manter, durante a entrevista, mais distante do debate eleitoral.

– A minha obrigação nesse momento é com o Senado. As eleições de 2022 ficarão para seu momento oportuno – afirmou.

*AE

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