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Pacheco desiste de candidatura à Presidência da República

Decisão foi comunicada pelo presidente do Senado durante a sessão desta quarta-feira

Pleno.News - 10/03/2022 07h31 | atualizado em 10/03/2022 09h31

Pacheco em discurso onde anunciou a desistência de candidatura ao Planalto Foto: Agência Senado/Waldemir Barreto

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), desistiu de se lançar como candidato à Presidência da República pelo PSD. Ele tinha sido convidado pelo partido a disputar o cargo em outubro. A decisão, já esperada, foi comunicada oficialmente por Pacheco após uma reunião com o presidente nacional do partido, Gilberto Kassab, e a bancada da legenda na Casa.

– Nesse cenário, tenho que dedicar toda a minha energia a conduzir o Senado neste ano fundamental para a tão ansiada recuperação do nosso país. O cargo que me foi confiado por meus pares está acima de qualquer tipo de interesse pessoal ou de ambição eleitoral – disse Pacheco em discurso no plenário nesta quarta-feira (9).

O PSD ainda não definiu um candidato próprio a presidente, mas escolheu o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, atualmente no PSDB, como o “plano B” para a disputa. A negociação para a filiação de Leite provocou uma insatisfação geral no PSDB. A maior parte da cúpula do partido, inclusive os que são aliados do governador, veem com temor o cenário da troca de legenda.

Derrotado pelo governador de São Paulo, João Doria, nas prévias presidenciais do PSDB, o gaúcho foi sondado nas últimas semanas pelo presidente do PSD, Gilberto Kassab, para concorrer ao Palácio do Planalto pela legenda. No entanto, antes de anunciar uma decisão, Leite vai conversar com os integrantes do PSDB que apoiaram seu nome nas prévias do partido.

Em fevereiro, o presidente do partido, Bruno Araújo, emitiu diversos recados de desacordo com as movimentações do governador do Rio Grande do Sul. Ao lembrar que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), trocou o DEM pelo PSD, Araújo chegou a dizer que Kassab não consegue produzir líderes entre seus próprios quadros e precisa “pular a grama do vizinho”.

– O eleitor gaúcho sempre exigiu muita firmeza de posições de seus líderes e Eduardo é firme. Não vai dar margens para o seu eleitor ficar em dúvida dessas posições com as informações desencontradas que circulam. Nem sempre a grama do vizinho é mais verde – disse o dirigente no Twitter.

Se decidir concorrer pela legenda, Leite vai encontrar pouca receptividade nos palanques estaduais. Estados importantes, como Minas Gerais e Bahia, já se encaminham para uma aliança com o PT, enquanto outros, como o Paraná, estão mais próximos do presidente Jair Bolsonaro (PL).

*AE

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