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Eustáquio protocola pedido de cassação de Joice Hasselmann

Jornalista alega quebra de decoro da parlamentar

Monique Mello - 27/07/2021 10h59 | atualizado em 27/07/2021 14h57

Oswaldo Eustáquio e Joice Hasselmann Foto: Reprodução

Nesta segunda-feira (26), o jornalista Oswaldo Eustáquio protocolou pedido de cassação de mandato contra a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) por quebra de decoro. Ricardo Freire Vasconcellos, advogado do jornalista, apresentou o pedido à mesa diretora da Câmara dos Deputados.

Outro pedido de cassação já havia sido protocolado por Eustáquio em 5 de junho. No entanto, não foi adiante. Nas palavras do advogado, a Câmara “ficou inerte”.

– Quando houve o caso de Daniel Silveira [que teve o mandato suspenso pelo Conselho de Ética da Câmara em 7 de julho], nós cobramos uma posição da Câmara, que ficou inerte. Nós aditamos essa denúncia antiga, a reavivamos e fomos para cima da deputada – declarou.

– Agora, eu exijo que a Câmara analise o pedido – completou o advogado, que argumenta que a deputada “ataca pessoas sem o devido processo legal e imputa atos sem comprovação”.

Um dos alvos de ataques verbais de Hasselmann foi a deputada Bia Kicis (PSL-DF), que teria sido chamada de “vagabunda”.

– Ao difamá-la, atinge diretamente a imagem da Câmara dos Deputados, ainda mais quando se utiliza do aparato do gabinete para assim proceder – diz o documento.

Outro envolvido citado na petição é o vice-presidente do Movimento Avança Brasil, Patrick Folena, que foi acusado por Hasselmann de ser membro do “gabinete do ódio”. A deputada chegou a dizer que pediria a prisão dele.

Neste domingo (25), Joice publicou em seu perfil no Twitter um print de uma postagem feita por Folena: uma montagem com duas fotos da deputada, uma espécie de “antes e depois” das supostas agressões sofridas por ela em 18 de julho, com a frase “diga não às drogas”.

De acordo com a ação movida por Eustáquio, a reação de Joice à postagem “ultrapassa todos limites da urbanidade, da educação e de seus poderes como parlamentar, que não possui poder de polícia para pedir prisão por cidadão em razão de suposto post, que não é de sua autoria, configurando-se abuso de autoridade e stalking, pelo simples fato de [ele] ser um apoiador do presidente da República”.

 

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