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Operação da PF mira deputado federal Paulinho da Força

Ação é braço da Lava Jato e investiga doações de campanha não declaradas nos pleitos de 2010 e 2012

Paulo Moura - 14/07/2020 07h34 | atualizado em 14/07/2020 07h38

Paulinho da Força Foto: Reprodução

A Polícia Federal (PF) cumpre, na manhã desta terça-feira (14), mandados de busca e apreensão contra o deputado federal Paulinho da Força, presidente do partido Solidariedade, como parte da operação Lava Jato. Além do apartamento do deputado em São Paulo e do gabinete dele em Brasília, a sede da Força Sindical, no bairro da Liberdade, Centro de São Paulo, também é um dos alvos de buscas.

Batizada de Dark Side, a ação é a primeira fase da operação Lava Jato junto à Justiça Eleitoral de São Paulo desde que o Supremo Tribunal Federal reafirmou a competência da Corte para os crimes que possuam relação com delitos eleitorais.

Ao todo, são cumpridos sete mandados de busca e apreensão em São Paulo (SP) e Brasília (DF), além do bloqueio judicial de contas bancárias e imóveis dos investigados, determinados pela 1ª Zona Eleitoral de São Paulo/SP.

A operação foi deflagrada a partir de um inquérito policial encaminhado à Justiça Eleitoral de São Paulo em meados de 2019, que teve como base a colaboração premiada de acionista e executivos do Grupo J&F.

De acordo com as investigações, foi constatada a existência de indícios do recebimento de doações eleitorais não declaradas durante as campanhas eleitorais dos anos de 2010 e 2012, no valor total de R$1,7 milhão.

Os pagamentos, segundo o Ministério Público Eleitoral, teriam ocorrido por meio da simulação da prestação de serviços de advocacia e também com o pagamento de valores em espécie através de doleiros contratados.

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