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Operação da PF mira corrupção dentro da própria corporação

Esquema consistiria na exclusão de nomes de empresários e de suas companhias das investigações em curso em um núcleo da Polícia Federal

Paulo Moura - 15/10/2020 09h53 | atualizado em 15/10/2020 09h54

PF realiza operação contra corrupção na própria corporação Foto: Agência Brasil/Marcelo Camargo

Duas pessoas foram presas na manhã desta quinta-feira (15), pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Federal (MPF), como parte da Operação Tergiversação 2, que apura suspeitas de corrupção dentro da própria Polícia Federal. Os presos ainda não foram identificados.

Os mandados, quatro de prisão e 33 de busca e apreensão, foram expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. Entre os alvos da operação estavam um delegado da Polícia Federal e outro da Polícia Civil. A primeira etapa da ação, em junho de 2019, prendeu outro delegado da PF e um escrivão da corporação, além de um advogado.

A força-tarefa afirmou à época que o esquema excluía, mediante propina, os nomes de empresários e de suas companhias das investigações em curso em um núcleo da Polícia Federal. Seis pessoas foram denunciadas pelo MPF pelos crimes de corrupção ativa e passiva.

A segunda fase da Tergiversação mira outros empresários suspeitos de pagar propina para policiais em troca da proteção. Advogados apontados como intermediários das cobranças de vantagens indevidas também são alvos da força-tarefa. Os suspeitos são investigados por corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, organização criminosa e obstrução à Justiça.

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