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Onyx afirma que Luis Miranda forjou documento da Covaxin

Ministro rebateu acusações do deputado durante coletiva no Palácio do Planalto

Monique Mello - 24/06/2021 12h22 | atualizado em 24/06/2021 13h32

Ministro Onyx Lorenzoni em coletiva Foto: Reprodução

Durante coletiva no Palácio do Planalto na noite desta quarta-feira (23), o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni, afirmou que o deputado Luis Claudio Miranda (DEM-DF) falsificou documento e mentiu sobre o contrato para a compra da vacina indiana Covaxin.

– São mentiras e construção de narrativa para tentar afetar a imagem do governo Bolsonaro – disparou Lorenzoni.

De acordo com o ministro, o governo abrirá investigação via Polícia Federal, Ministério Público e Controladoria-Geral da União para investigar o deputado e seu irmão.

– É evidente que vamos pedir que peritos da PF façam análise desses documentos, mas são evidentes as diferenças nos documentos apresentados – disse Lorenzoni.

Ele afirmou que uma empresa citada pelo deputado como intermediária para a compra da vacina é, na verdade, uma subsidiária do laboratório indiano Bharat Biotech. Segundo ele, um pedido de pagamento adiantado da Bharat, citado pelo deputado com suspeita de irregularidade, foi posteriormente modificado pela empresa indiana.

– Eu quero alertar ao deputado Luis Miranda que o que foi feito hoje é, no mínimo, denunciação caluniosa. E isso é crime tipificado no código penal. Se tem um presidente que respeita o esforço de cada cidadão, esse presidente tem nome e sobrenome: Jair Messias Bolsonaro. E não vai ser um qualquer que inventa mentiras, talvez, quem sabe, quem vai definir é a perícia, falsifica um documento e assaca contra a honra das pessoas e contra a integridade do presidente e nosso governo – reforçou o ministro.

A DENÚNCIA
Em depoimento ao Ministério Público, o chefe de importação do Departamento de Logística em Saúde do Ministério da Saúde, Luis Ricardo Miranda, afirmou ter sido pressionado para favorecer a Precisa Medicamentos.

Já o deputado Luis Claudio Miranda afirmou, nesta quarta-feira (23), que ele e seu irmão já haviam alertado o presidente Jair Bolsonaro, por intermédio de um assessor, sobre as suspeitas de corrupção na contratação da Covaxin.

Os irmãos Miranda irão depor na CPI da Covid-19 nesta sexta-feira (25).

– Sexta-feira, o Brasil saberá a verdade, e os documentos falam por si só… se ficarmos calados, já será suficiente para todos os brasileiros se revoltarem e ainda entender quem está atrasando o Brasil!! – alertou o deputado Miranda, em publicação no Twitter.

 

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