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Olavo de Carvalho defende mais militares na vida política

"Tem que colocar mais militar, encher de militar", declarou o filósofo

Rafael Ramos - 15/02/2020 09h51 | atualizado em 15/02/2020 09h52

Olavo de Carvalho comentou as mudanças nos ministros de Bolsonaro Foto: Reprodução / Youtube

Em entrevista ao jornal O Globo, o professor Olavo de Carvalho comentou as recentes mudanças na equipe de ministros do presidente Jair Bolsonaro. Com a demissão de Osmar Terra, do Ministério da Cidadania, a pasta passa a ser chefiada por Onyx Lorenzoni, que, por sua vez, deixou o comando da Casa Civil para o General Braga Netto.

– Se você pega um cara do Exército e põe num cargo qualquer, ele não está exercendo uma função militar. Aqui nos Estados Unidos, todos os presidentes e todos os ministros têm carreira militar, exceto Clinton e Obama. Eu fico feliz com a participação do Exército na vida política e social porque o Exército brasileiro, ao contrário do americano, não tem presença na sociedade. Eles vivem encostadinhos no canto deles e viram pessoas tímidas. Agora os militares estão presentes, estão participando da vida social. Acho ótimo, tem que colocar mais militar, encher de militar – declarou o filósofo.

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Publicado nesta sexta-feira (14), o Diário Oficial informou que algumas atribuições da assessoria especial do presidente – comandada por Filipe Martins – foram transferidas para a Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos (SAE), comandada agora pelo almirante Flávio Augusto Viana Rocha.

Filipe é considerado um dos nomes mais fortes do olavismo no governo. Quanto a isso, Carvalho disse que recomenda a seus alunos que não dependam de cargos ou empregos públicos. Ele também contou que aconselhou Eduardo Bolsonaro, na época, a desistir da Embaixada do Brasil nos Estados Unidos para ajudar o pai no Congresso.

– Eu disse: “Esqueça isso! Você tem o que fazer no Congresso, vai ajudar seu pai no Congresso, você foi eleito pra isso. Os brasileiros votaram em você pra você estar lá no Congresso, não pra ser embaixador”.

Um dos nomes sugeridos para chefiar o Ministério da Educação, Olavo se recusou a opinar sobre o desempenho de Abraham Weintraub à frente da pasta. Entretanto, ele disse que o primeiro ano de Bolsonaro à frente da Presidência foi maravilhoso e que ele é mil vezes melhor do que o PT.

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