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O órgão emitiu um comunicado assinado pelo presidente Paulo Skaf

Mayara Macedo - 23/08/2019 13h52

O presidente da Fiesp, Paulo Skaf Foto: Rovena Rosa

A Fiesp disse nesta sexta-feira (23), que está preocupada com as recentes ameaças de líderes europeus travarem o acordo comercial da UE com o Mercosul. “O Brasil merece respeito”, disse em nota assinada pelo presidente da entidade, Paulo Skaf. O comunicado foi divulgado após a França e a Irlanda ameaçaram votar contra o acordo se o Brasil não proteger a Amazônia.

– A Fiesp vê com espanto as ameaças de países participantes do tratado comercial União Europeia-Mercosul, anunciado há menos de 60 dias, de recuarem no que foi acordado – diz o comunicado.

Segundo a Fiesp, todos os pontos do pacto foram debatidos exaustivamente pelos países ao longo de 20 anos.

– É preocupante que integrantes do tratado recorram a pretextos que não têm qualquer relação com o que foi negociado para fazer política interna e tentar atacar a imagem do Brasil. O Brasil participa de todos grandes os acordos globais sobre clima e meio ambiente em vigor e os cumpre. Sempre teve liderança nesse campo e é referência mundial quando o assunto é preservar e produzir.

A Fiesp também reforçou que o agronegócio brasileiro trabalha com excelência e é respeitado por seus compromissos, produtos e resultados.

– Não podemos permitir que agentes externos, com seus próprios interesses políticos e comerciais, prejudiquem os nossos empregos e o Brasil como um todo.

Mais cedo, a ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) afirmou que não se pode dizer que o agronegócio brasileiro seja o grande destruidor da Amazônia por causa dos incêndios e queimadas que acontecem neste momento na região.

A ministra criticou a possibilidade de imposição de barreiras comerciais ao país devido aos incêndios em curso na floresta, embora não tenha citado especificamente as ameaças de França e Irlanda de não ratificarem o acordo entre União Europeia e Mercosul.

*Folhapress

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