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Nunes reforça que gestão é de Covas: Não tenho direito de errar

Ricardo Nunes afirmou que Bruno Covas foi o responsável pela gestão que atualmente comanda a cidade

Paulo Moura - 22/05/2021 15h36

Ricardo Nunes ao lado do então prefeito de São Paulo, Bruno Covas Foto: Reprodução

O novo prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), de 53 anos, afirmou que não tem pressa de impor seu modo de governar nem mesmo de ocupar o principal gabinete do Edifício Matarazzo, sede da prefeitura. Em entrevista ao Estadão, Nunes afirmou que mesmo com a gestão passando a ter seu comando, ela ainda é de Bruno Covas.

– Eu não tenho o direito de errar. Mas a gestão é Bruno Covas, ele foi o líder que nos fez chegar aqui. Vamos seguir os planos, as metas, as diretrizes do Bruno. Até pedi para o Marcus Sinval (Comunicação) que em todas as placas de inauguração da Prefeitura conste “Gestão Bruno Covas” para homenageá-lo – afirmou.

Questionado se conseguiu se despedir de Bruno Covas, Nunes disse que não conseguiu fazê-lo, e que o ex-prefeito ainda tinha planos de voltar ao comando da capital paulista. Segundo Ricardo Nunes, quando esteve com Covas pela última vez ele estava bastante sorridente.

– Estive com ele na quinta-feira (13) no hospital e ele brincou, deu risada. E sempre que sorria, e ele tinha uma risada espontânea, escrachada, era sinal de que estava bem. O Bruno era muito exigente com tudo. Ele não tinha essa coisa de jogar a toalha. Foi uma tristeza enorme saber, no dia seguinte, que consideravam o quadro irreversível – relatou.

Nunes também destacou que tinha um planejamento de se eleger prefeito da capital paulista em 2024, já que Bruno Covas não poderia ser candidato à reeleição. De acordo com o novo comandante da capital paulista, o plano do grupo político de Covas era de que ele fosse candidato a presidente em 2026.

– Era uma coisa [ser prefeito] que a gente construía para 2024, porque o Bruno não poderia ser candidato à reeleição. O que a gente discutia, ainda muito prematuramente, era o Bruno ser candidato a presidente em 2026. A intenção era fazermos uma baita gestão para ele ser candidato a presidente – afirmou.

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