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Nos EUA, Araújo diz que Brasil não está ‘queimando floresta’

Chanceler brasileiro participou de palestra em Washington

Ana Luiza Menezes - 11/09/2019 21h12

Ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo Foto: EFE/PETE MAROVICH

O ministro brasileiro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, participou de um evento em Washington, nos Estados Unidos. Ele palestrou na Fundação Heritage.

Na ocasião, ele rebateu relatórios de instituições preservacionistas que atribuem ao governo brasileiro a responsabilidade pela crise ambiental no mundo. O chanceler brasileiro disse ainda que o Brasil não está queimando a floresta amazônica.

Ele afirmou que as queimadas tiveram uma grande repercussão por interesses políticos e econômicos que envolvem questões climáticas. Segundo a agência EFE, Ernesto disse também que o nível de incêndios na Amazônia se mantém dentro da “média histórica”. Ele lamentou que a mudança climática tenha sido “capturada por interesses políticos” para atacar Bolsonaro e criticou os países que propagam ideias para internacionalizar a maior floresta tropical do mundo.

Já ao falar sobre a política brasileira, Araújo fez críticas ao Partido dos Trabalhadores (PT). Ele relembrou as manifestações de 2013 e defendeu que o mesmo “movimento espontâneo” ressurgiu em 2015, resultando no impeachment da Dilma Rousseff.

– [O movimento] tinha uma forte veia nacionalista que ia além da simples remoção do líder detestado. Era contra o regime do PT, que é uma designação dependente, já que nenhum trabalhador foi visto dentro do PT, e foi contra o estado que o Brasil havia se tornado, com estado controlando a economia e a mídia controlando a cultura – declarou.

Araújo já havia visitado a capital americana no mês passado, acompanhado do deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro e candidato a assumir o cargo de embaixador do Brasil em Washington, e de Filipe Martins, assessor especial para Assuntos Internacionais da presidência da República. Dessa vez, ele está em Washington para se reunir com importantes figuras do governo de Trump, como o representante de Comércio Exterior, Robert Lighthizer, o secretário de Estado, Mike Pompeo, e o assessor econômico da Casa Branca, Larry Kudlow. Na pauta, estão as discussões sobre um possível acordo comercial entre Brasil e EUA.

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