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Nomeação de Paes de Andrade será questionada na Justiça

Federação Única dos Petroleiros alega que a nomeação à presidência da Petrobras foi ilegal

Pleno.News - 27/06/2022 16h15 | atualizado em 27/06/2022 16h56

Caio Paes de Andrade Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados

O coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, afirmou que após a eleição do secretário de Desburocratização do Ministério da Economia, Caio Paes de Andrade, para a presidência da Petrobras, a entidade está ultimando, junto com a Associação de Acionistas Petroleiros (Anapetro), uma ação judicial contra o resultado.

As entidades classificam a nomeação como ilegal e preparam ação para entrar na Justiça Federal do Rio de Janeiro.

Com crítica ao governo, Bacelar diz que “a aprovação de Caio Paes de Andrade para a presidência da Petrobras é mais um puxadinho eleitoreiro de Bolsonaro”.

– A decisão do Conselho de Administração da empresa é ilegal, pois o currículo e a experiência profissional do indicado são reconhecidamente insuficientes para gerir a maior empresa do Brasil, o que fere a Lei das Estatais – alegou o sindicalista em nota, em que critica ainda a falta de uma Assembleia Geral Extraordinária (AGO) para respaldar a nomeação.

Em ata do Comitê de Elegibilidade (Celeg) da estatal, divulgada no sábado (25), apenas o conselheiro Francisco Petros votou contra a eleição de Paes de Andrade, entre os demais quatro membros do Celeg, sendo dois de fora do Conselho da companhia.

Já na votação desta segunda-feira (27), do Conselho de Administração, o nome de Paes de Andrade foi rejeitado por três conselheiros para a presidência, segundo fontes. A federação reclama que o executivo não tem experiência no setor, como exige o estatuto, não tem reconhecimento do Ministério da Educação (MEC) dos seus diplomas de pós-graduação e nunca dirigiu uma empresa do porte da Petrobras.

*AE

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