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No Pânico, Joice Hasselmann: “Não sou filhote bolsonarista”

Deputada federal falou sobre brigas dentro do partido e criticou filhos do presidente

Camille Dornelles - 21/10/2019 13h11

Joice Hasselmann no programa Pânico Foto: Reprodução

Nesta segunda-feira (21), a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) participou do programa Pânico, da Rádio Jovem Pan, e falou sobre as crises dentro do seu partido. Ao ser apresentada por Emilio Surita, foi chamada de “ex-bolsonarista”.

Ela rebateu afirmando que continua do lado do presidente Jair Bolsonaro, mas criticou os filhos do mandatário.

– Eu ainda sou bolsonarista. Eu não sou filhote bolsonarista. A minha questão é com os moleques, eles é que estão atrapalhando o presidente – declarou.

No ar, ela revelou que tem uma briga antiga com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e que ele “não tem e nunca teve” o respeito dela.

– O deputado federal Eduardo Bolsonaro quebra constatemente o decoro. E todo mundo passa a mão porque é filho do presidente. Mas todas as crises foram feitas por algum dos filhos do presidente. Caso Queiroz, algum tuíte do Carlos Bolsonaro que tem que apagar, divisão do PSL pelo Eduardo Bolsonaro… Foi ele quem fez a movimentação com o maior grupo de parlamentares – acusou.

TROCA DE FARPAS NAS REDES SOCIAIS
Os apresentadores do programa criticaram a deputada por fazer acusações e brigas publicamente. Neste momento, ela se mostrou indignada e afirmou que “não tem sangue de barata”.

– Vocês querem que eu seja uma coisa de cera? Que tenha sangue de barata? Ali na patota não dá para pisar no dedinho e que tudo vira um escândalo. Agora me xingam de vadia, de porca, de tudo quanto é coisa e eu vou ficar calada? Ah, por favor! – afirmou.

Revoltada, ela também falou que é preciso transparência e investigações sobre a ação de todos os políticos, tanto Luciano Bivar quanto Flávio Bolsonaro.

– Para a pessoa que é correta e honesta, a investigação é uma dádiva – declarou.

EDUARDO LÍDER DO PSL
Hasselmann foi perguntada sobre a chegada de Eduardo Bolsonaro na liderança do partido após brigas com o Delegado Waldir (PSL-GO). Ela disse que ele mentiu ao dizer que não queria a liderança e diminuiu sua subida ao cargo.

– Eduardo deve ser líder até o fim da tarde e depois vai deixar de ser de novo. Porque ele não une, ele divide. E apresentaram 29 assinaturas porque, mais uma vez, a palavra daqueles que dizem que estão com o presidente não foi cumprida. O ministro pediu para o presidente um “armistício”. Quem protocolou foi o Vitor Hugo, líder do partido na Câmara que só faz besteira – revelou.

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