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No hospital, Bolsonaro nega que sabia de plano para matar Lula

"Tomei conhecimento com o vazamento da PF junto com a imprensa brasileira", frisou

Pleno.News - 22/04/2025 09h54 | atualizado em 22/04/2025 12h57

Jair Bolsonaro na UTI Foto: Frame de vídeo / YouTube / SBT

Internado em um hospital de Brasília desde o dia 13, após se submeter a uma cirurgia no intestino delgado, o ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) negou, nesta segunda-feira (21), qualquer conhecimento sobre o suposto plano que previa o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A trama, segundo a Polícia Federal (PF), foi batizada de “Punhal Verde e Amarelo”.

Em entrevista ao SBT, a primeira desde a cirurgia, Bolsonaro afirmou que nunca teve contato com o plano e que desconhecia completamente a conspiração.

– Tomei conhecimento com o vazamento da PF junto com a imprensa brasileira – disse ele, em referência ao relatório policial que revelou o plano de assassinato de autoridades políticas.

O político conservador concedeu a entrevista da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, na capital federal.

A declaração de Bolsonaro contesta a denúncia apresentada contra ele pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet. No relatório, o chefe do Ministério Público sustenta que Bolsonaro foi informado e deu aval ao plano.

Durante a entrevista ao SBT, Bolsonaro também negou participação na elaboração da chamada “minuta do golpe”, documento que previa a decretação de estado de defesa para reverter o resultado das eleições de 2022. O ex-presidente afirmou ser alvo de um processo político, sem base técnica.

– Como é que eu posso deteriorar um patrimônio se estava fora do Brasil? A outra questão também é dano qualificado contra o patrimônio da União, ou seja, é a mesma coisa, uma repetição. Que dano é esse que eu participei? Você não tem uma só ligação com quem quer que seja aqui no Brasil. E outro exemplo idêntico: golpe de Estado. Uma brincadeira. Golpe de Estado sem liderança, sem tropa, sem armas, em um domingo – disse.

Ao ser questionado se teme uma eventual prisão, Bolsonaro descartou:

– Não tenho preocupação nenhuma, zero.

Sobre as eleições presidenciais do próximo ano, disse que tentará registrar sua candidatura até o último momento. Ele está atualmente inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Apesar disso, Bolsonaro demonstrou esperança de reverter a situação, argumentando que o perfil do TSE muda.

*AE

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