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No G20, Bolsonaro pergunta a Tedros qual a origem da Covid, e critica lockdown

Presidente brasileiro e diretor da OMS conversaram nesse fim de semana

Thamirys Andrade - 01/11/2021 16h07 | atualizado em 01/11/2021 17h20

Presidente Jair Bolsonaro em conversa com o diretor geral da OMS, Tedros
Presidente Jair Bolsonaro em conversa com o diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Foto: Reprodução / Twitter

O presidente Jair Bolsonaro questionou o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom, sobre a origem da Covid-19, durante conversa em evento do G20, no último fim de semana. Em resposta, Tedros afirmou que os estudos sobre o assunto ainda estão em andamento, e reconheceu a importância de apurar o caso.

– Ainda estamos estudando. Nós precisamos saber. É muito importante – declarou Adhanom, que ouviu do presidente brasileiro a frase “boa resposta”.

O chefe do Executivo também declarou ser contrário as medidas de lockdown para conter a pandemia, e se queixou das decisões dos governadores brasileiros no combate ao vírus. Tedros, por sua vez, elogiou o andamento da vacinação no Brasil, e disse que se a população seguir fazendo uso de máscara, não deverá precisar de uma nova quarentena.

Ainda durante o encontro, o presidente perguntou acerca do posicionamento da OMS sobre o passaporte sanitário. O diretor da organização afirmou que, por ora, a entidade não recomenda adotar o controle vacinal devido ao baixo índice de imunização em diversos países.

O líder brasileiro respondeu que, no Brasil, só não toma a vacina anticovid quem não desejar, e que ele respeita isso. Tedros, por sua vez, destacou a importância da vacina para prevenir as mortes por Covid-19.

Também estiveram presentes no encontro o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o ministro das Relações Exteriores, Carlos França.

Após a conversa, o diretor da OMS comentou o encontro com o presidente brasileiro em seu Twitter.

– Conheci o presidente Jair Bolsonaro no G-20 Summit Rome e reiterei o compromisso da OMS de apoiar o Brasil na resposta contra a Covid-19. Nós discutimos o potencial do Brasil para a produção local de vacinas, que pode atender ainda às necessidades de outros países da América Latina e do mundo.

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