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No Conselhão, Alckmin segue Lula e critica taxa de juros

"Não é possível ter taxa Selic de 13,75%", disse o vice-presidente

Pleno.News - 04/05/2023 16h11 | atualizado em 04/05/2023 17h52

Vice-presidente Geraldo Alckmin Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

No dia seguinte à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) manter a taxa Selic em 13,75%, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, engrossou o coro do governo contra o Banco Central e disse não ser possível ter um juro tão alto sem, na sua avaliação, uma inflação de demanda.

– Não é possível ter Selic de 13,75%, maior taxa de juros do mundo, não tendo inflação de demanda. É evidente que isso é problema, é capital, é crédito, é fundamental – disse Alckmin.

A fala do vice aconteceu na plenária do Conselhão, logo depois de o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ter avaliado a decisão do Copom como “preocupante”.

Ao longo de seu discurso, Alckmin elogiou o arcabouço fiscal apresentado pela equipe econômica, chamado por ele de “bem elaborado”, e avaliou que o nível atual do dólar, ao redor de R$ 5, é bom por ser “competitivo”.

– Para a indústria, câmbio, imposto e juros definem tudo – declarou o vice-presidente.

Alckmin reiterou sua confiança de que a reforma tributária vai avançar no país, assim como o acordo comercial entre União Europeia e Mercosul.

De acordo com o também ministro de Desenvolvimento, Comércio, Indústria e Serviços, o texto está “maduro”.

– Temos que começar o comércio exterior com os vizinhos, que é para onde vendemos industrializados – afirmou Alckmin.

*AE

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