“Não vemos problema em corrigir rota”, diz Haddad sobre IOF
Governo recuou de aumentos do IOF após críticas
Pleno.News - 23/05/2025 15h11 | atualizado em 23/05/2025 16h47

Nesta sexta-feira (23), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chamou de “corrigir a rota” o recuo dado pelo governo Lula (PT) sobre a elevação e a padronização de diversas alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
– Não temos nenhum problema em corrigir rota, desde que o rumo traçado pelo governo seja mantido de reforçar o arcabouço fiscal e cumprir as metas para a saúde financeira do Brasil – disse ele.
E continuou:
– Vamos continuar abertos ao diálogo sem nenhum tipo de problema e contamos com a colaboração dos parceiros tradicionais para ir corrigindo a prática.
Nesta quinta (22), o governo federal anunciou um decreto sobre planos de previdência privada (VGBL), sobre o crédito de empresas e também sobre operações de câmbio (para empresas e pessoas físicas) com o objetivo de arrecadar R$ 20,5 bilhões ainda neste ano e R$ 41 bilhões em 2026.
Mas, por causa da repercussão negativa, a Fazenda voltou atrás em parte da medida, revogando parte dos aumentos. Com isso, as aplicações de fundos nacionais no exterior continuarão isentas, e as remessas de pessoas físicas ao exterior destinadas a investimentos continuarão com a alíquota de 1,1% por operação.
O Ministério liderado por Haddad disse que a revogação aconteceu “após diálogo e avaliação técnica”. O ministro afirmou à imprensa que esse “item foi revisto” e foi bom fazê-lo antes da abertura do mercado nesta sexta, para evitar “especulação em torno de objetivos que o governo não tem efetivamente” e que “poderiam dar uma mensagem equivocada”.
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