‘Não existe orçamento secreto no governo Bolsonaro’, diz Eduardo
Deputado compartilhou publicação do ministro Rogério Marinho rebatendo denúncia sobre a existência deu um "orçamento secreto"
Pleno.News - 10/05/2021 15h12 | atualizado em 10/05/2021 17h48
Nesta segunda-feira (10), o deputado federal Eduardo Bolsonaro compartilhou uma publicação feita pelo ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, sobre um suposto “orçamento secreto” do governo Bolsonaro. Em sua conta do Twitter, ele disse a seus leitores para lerem o post rebatendo uma reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.
A reportagem em questão tratou de recursos a emendas parlamentares para a aquisição de tratores “superfaturados” e implementos agrícolas. No total, foram destinados R$ 3 bilhões a serem usados em obras públicas e projetos de cooperativas da agricultura familiar.
De acordo com o Estadão, os recursos não teriam sido solicitados por meio de inclusão no Orçamento da união, mas sim pelo tal “orçamento secreto” com o intuito de favorecer a base do governo no Congresso.
No entanto, ao rebater a publicação, o ministro Rogério Marinho afirmou que há uma “tentativa de construção de uma narrativa”. Ele publicou dados de emendas destinadas ao senador Humberto Costa (PT-PE) e disse que partidos de oposição também tiveram “indicações contempladas”.
– São falsas as informações do Estadão que acusam o governo de ter criado um orçamento secreto. Basta analisar que parlamentares da oposição (PT, PCdoB e PDT) tiveram indicações contempladas. Inclusive o senador Humberto Costa que parece estar com amnésia. Vou lembrá-lo – apontou Marinho.
Rogério Marinho então explicou que “os recursos do RP9 são de indicação do parlamento. Isso começou em 2019 e é sabido“.
– Será que o senador Humberto Costa passou a integrar a base do governo Jair Bolsonaro? O senhor participou de algum #tratoraço, senador? Pois o senhor teve uma indicação para a compra de máquinas contemplada. E isso não poderia ser diferente. Não seria diferente, pois os recursos do RP9 são de indicação do parlamento. Isso começou em 2019 e é sabido. O que há é tentativa de construção de uma narrativa. A reportagem teve acesso aos documentos de indicação dos parlamentares da oposição, mas os ignorou. Qual o motivo? – questionou.
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